Secretários e Setor Jurídico fazem esclarecimentos no Passo do Machado

Na tarde de Quinta (13), a Câmara Municipal de Pinheiro Machado foi até o Horto Florestal no Passo do Machado para a realização da terceira reunião do roteiro de interiorizações. Na oportunidade, representantes da comunidade levaram demandas que foram colhidas pelos nove parlamentares juntamente com os Secretários de Agricultura, Saúde e o setor jurídico do Poder Executivo. 

As manifestações da comunidade foram abertas com o pronunciamento do professor João, escolhido dentre os presentes para que representasse parte da comunidade. Em seu depoimento ele questionou ao Executivo Municipal o valor da economia gerada em números desde o fechamento da EMEF Passo do Machado. João também cobrou do Legislativo que trouxesse essa informação para a comunidade afinal são fiscalizadores do povo. 

Outro morador que realizou cobranças realizando a comunidade foi Ademir Ortiz, onde cobrou a manutenção de estradas, atividades no Horto Florestal que estão paralisadas e da mesma forma questionou a economia do fechamento da escola local. Ortiz deu ênfase também ao transporte escolar citando que diariamente as crianças se deslocam daquela localidade muito cedo e acabam voltando por vezes muito tarde, fato que atrapalha no desenvolvimento escolar como o tempo que os estudantes deixam de ter em casa para estudar e realizar trabalhos escolares. 

Dentre as demandas da comunidade rural a mais cobrada ainda seguem sendo as estradas de acesso às localidades do Passo do Machado e arredores e manutenção da ponte que faz divisa com o município de Piratini (demanda solicitada por representantes de Pinheiro Machado em Brasília através do Consórcio CIDEJA). Além disso, uma demanda forte debatida entre Legislativo, Executivo e população também foi o fechamento da EMEF Passo Machado, instituição de ensino que encerrou as atividades em 2018 após 65 anos de fundação. 

O pronunciamento dos Vereadores na maioria foi sobre o fechamento da escola, sendo que até mesmo vereadores da base declararam que na época foram contra a atitude do Prefeito. O procurador jurídico Alex Martins declarou ser necessária a decisão resumindo que a redução foi de cerca de trinta contratos, gerando aproximadamente uma economia de R$ 30 mil no mês. Martins esclareceu que alguns servidores que atuavam na instituição foram deslocados às escolas da sede do município.

PRONUNCIAMENTO DOS SECRETÁRIOS 

Abrindo a fala dos secretários de governo sobre as demandas da comunidade do Passo do Machado, iniciou Adroaldo Azambuja, secretário de Agricultura. Dado, como e conhecido destacou que a pasta que comanda tem sido incansável mesmo que com todas as dificuldades enfrentadas. 

Atualmente o município conta com apenas duas patrolas para fazer a manutenção de estradas rurais, ruas e avenidas da sede do município. Adroaldo ainda ressaltou que conseguiu recuperar uma máquina da prefeitura que estava inutilizável há muito tempo e que poderá voltar a ativa tanto nas recuperação de estradas quanto na limpeza de bebedouros das localidades. O custo da manutenção do equipamento foi zero para o município, uma vez que foi realizado em parceria. 

O secretário de saúde Éliton Rodrigues em seu pronunciamento declarou estar tranquilo em relação ao atendimento daquela localidade. Segundo a equipe do novo posto de saúde tem sido incansável no atendimento aos moradores. Rodrigues ainda deu ênfase ao recente trabalho realizado pela equipe em relação a prevenção e combate à Dengue no interior, destacando que os agentes de saúde orientam com excelência a comunidade sobre as ações de combate à doença, sendo o índice de prevenção maior do que a sede. Éliton aproveitou o assunto para esclarecer que não tiveram casos da doença na cidade e sim apenas suspeitas que foram negadas após análise realizada em Pelotas. 

Finalizando os pronunciamentos do Poder Executivo, o procurador jurídico Alex Martins foi firme em seu pronunciamento destacando que o governo está mudando a metodologia de trabalho, usando como ordem do Prefeito a criatividade. Segundo Martins a orientação de José Antônio é trabalhar, com ou sem dinheiro, na falta de recursos que seja utilizada a criatividade.