Diretoria do Sindicato Rural de Pinheiro Machado conclui gestão 2021/2024 com avanços positivos - DiCacimbinhas

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Diretoria do Sindicato Rural de Pinheiro Machado conclui gestão 2021/2024 com avanços positivos


O Sindicato Rural de Pinheiro Macha­do é uma entidade de classe que traba­lha em prol do produtor e é fundamental para o desenvolvimento do agronegó­cio no munícipio. Também é responsável pela realização da Feira e Festa Estadual da Ovelha (Feovelha), evento que acon­tece há 40 anos, de forma ininterrupta e, atualmente, faz parte do calendário de eventos oficiais do Estado.

A atual diretoria (2021/2024) é com­posta pelo presidente Heber da Rosa Farias (Tripó), vice-presidente Leonardo Santos Farion, secretários Michel Rosa Corrêa, Wilson Fernando Batista de Oli­veira, e os tesoureiros, Eduardo Peraça Pereira e Pablo Tavares da Costa. Antes do processo eleitoral, a equipe adminis­trou a entidade na condição de Junta Go­vernativa, pelo período de seis meses.

“Desde o início, como junta gover­nativa, o principal foco da nossa ges­tão era trabalhar de forma eficiente e responsável com os recursos que tí­nhamos disponíveis para atingir os ob­jetivos com o mínimo de despesas. No período de pandemia, ficou tudo para­do, nem os remates eram permitidos. A bandeira mudava toda semana, aconte­ceu de ficarmos com os animais no par­que e o remate teve que ser cancelado pela mudança de bandeira na região. Chegamos ficar com o parque Charrua fechado”, contou o presidente.

De acordo com Tripó, ao assumir a responsabilidade a diretoria tinha cons­ciência do desafio que iriam enfrentar ao administrar a entidade. “A equi­pe sabia das dificuldades e tínhamos convicção da importância de manter­mos abertas as portas do Sindicato. A continuidade da representação sindical no munícipio era necessária e foi uma das principais motivações para seguir­mos em frente. Somos produtores, co­nhecemos a realidade do agronegócio e entendemos que o Sindicato é o repre­sentante da classe”.

“É um grande desafio integrar e de­fender o produtor primário em seus di­ferentes segmentos, visando a geração de renda e de trabalho. Para fortalecer esse laço, buscamos realizar parcerias que agreguem ao setor. Nossa par­ceria com a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO) tem sido essencial para a continuidade do asso­ciativismo no munícipio. Outra parce­ria que foi fundamental para seguirmos em frente são os escritórios de rema­tes: Pioneiro Remates e Álvaro Porto Remates. A contribuição de ambos é de extrema importância”, completou.

O Serviço Nacional de Aprendiza­gem Rural (Senar-RS) é uma das enti­dades parceiras do Sindicato e é res­ponsável por criar e promover ações de formação profissional e atividades de promoção social dirigidas às famí­lias rurais. Através dessa iniciativa, o Sindicato oferece aos sócios diversas oportunidades de conhecimento e qua­lificação gratuitas através de cursos e oficinas. Conforme o presidente, “para atender uma demanda maior, o Sindi­cato firmou parceria com o Sindicato de Pedras Altas, a Secretaria de Assis­tência Social de Pinheiro Machado e a Paróquia Nossa Senhora da Luz e tem oferecido diversos cursos de qualifica­ção para vários grupos, tanto na cidade quanto no interior. Além dos cursos, o Sindicato Rural também vem trabalhan­do com quatro grupos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeGs), dois de bovinocultura, um de olericul­turas e um de ovinocultura”.

Tripó salientou que todas as parce­rias firmadas durante a gestão foram de extrema importância para que o traba­lho tivesse um bom resultado. “Ainda na pandemia, firmamos uma parceria com a Novanet, a qual foi fundamen­tal para que pudéssemos voltar a fazer remates. Na época, só era permitido no formato híbrido. E a parceria com a No­vanet foi que nos permitiu a realização dos remates com transmissão online de qualidade”, contou.

Um dos tantos problemas que a dire­toria enfrentou foi a desvalorização do produto primário, acrescido de outras tantas dificuldades que o produtor passa, entre elas, as questões climáticas que fo­ram bem severas nas últimas safras. “A desvalorização do produto primário é considerável. Durante o ano de 2023, o número de animais comercializados pelo Sindicato aumentou e o valor acumulado reduziu significativamente em relação ao ano anterior. Em 2022, o Sindicato co­mercializou 4.994 animais, totalizando mais de 9 milhões. Em 2023, o número de animais foi 6.923 e o valor acumulado foi inferior aos 7 milhões. Esses números retratam a realidade atual do agronegó­cio”, esclareceu.

Segundo o presidente, o produtor também enfrenta o descaso do po­der público “a falta de manutenção nas estradas do interior do municí­pio é um agravante e causam diversos transtornos, prejuízos a quem depende de transitar longas distâncias para escoar sua produção, ou até mesmo para buscar materiais e insumos de necessidade bási­ca para a sua propriedade”.

Sobre a realização da Feovelha, Tri­pó destacou as dificuldades enfrentadas. “Organizar um evento dessa grandiosida­de é, sem dúvida, um grande desafio por parte da direção do Sindicato, principal­mente diante da atual situação econômica e as dificuldades na aprovação de proje­tos que auxiliam no aporte financeiro para a realização. E a cada ano o custo para a execução do evento é maior”, ressaltou.

“Durante nossa gestão, realizamos quatro Feovelhas, cada uma com suas peculiaridades. A primeira Feovelha foi cheia de restrições em função da pande­mia, um momento muito delicado e, mes­mo assim, conseguimos obter resultados positivos. Na época, tivemos o apoio da Prefeitura e da Secretaria da Saúde, que foram essenciais, e juntos embarcaram nesse desafio de realizar o evento dentro das normas permitidas no momento”.

Ainda sobre a Feovelha, os dire­tores reconhecem a importância dos patrocinadores do evento: sem eles, a feira não aconteceria, bem como o pioneirismo da Emater que desde o início da Feovelha realiza um brilhante trabalho com o peque­no produtor. A ARCO também tem desta­que relevante na parceria da feira.

Para concluir, o presidente fez um ba­lanço sobre os avanços positivos durante os três anos à frente do Sindicato. “Estamos encerrando nossa gestão e o sentimento é de gratidão. Agradecemos em primeiro lugar a Deus, fomos vitoriosos, consegui­mos manter a entidade e realizamos diver­sas melhorias, tanto no parque como no prédio sede do Sindicato. O saldo é extre­mamente positivo. Realizamos obras que estavam represadas há muitos anos. Recu­peramos grande parte do parque, fizemos novas instalações e adaptações exigidas pelo Projeto de Prevenção Contra Incên­dio (PPCI) para que o parque continue em pleno funcionamento”, contou.

O Sindicato já está em processo elei­toral para definir a nova diretoria. O edi­tal foi lançado e uma chapa única foi re­gistrada. A eleição acontece no dia 29 de maio e a posse dos novos diretores está marcada para 20 de junho.

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