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quarta-feira, 25 de abril de 2018

FUNCIONALISMO: Paralisar ou não? Eis a questão

Na tarde de terça-feira (24/04) a presidente do SiMPiM Ângela Régio divulgou edital convocando os funcionários públicos para uma assembleia na quinta-feira (26/04), na SRC Filhos da Lua, às 18h30 para tratar sobre uma possível paralisação de dois dias no município devido ao atraso nos pagamentos. 

Tal atitude se deu depois da informação que a prefeitura irá pagar apenas 40% do salário no dia 30 de abril e os outros 60% no dia 10/05/2018, estes valores referente a março.

SIMPIM E VEREADORES 

Na mesma tarde, antes do início da sessão membros da diretoria do SiMPiM estiveram na Câmara Municipal debatendo ações que possam sanar o atraso dos salários e o parcelamento dos mesmos. 

VISÃO DO FUNCIONÁRIO 

Entramos em contato com a funcionária Gladis Castro de Freitas, para saber seu posicionamento frente à notícia de uma nova assembleia proposta pelo Simpim. 

“A proposta chega a ser uma surpresa para mim. Na ultima foi dada duas ideias para o Simpim e desta vez a mesma já vem em um único sim ou não, com dia marcado e tempo para finalizar (falando dos dois dias propostos de paralisação). Vejo a todo momento a ditadura escorrer por os lados de certas pessoas. Um sindicato é uma construção de ideias e rodas em conjunto devem defender o funcionário. Além disso me surpreende essa nova proposta de paralisação uma vez que o Simpim já fez uma greve e não se fez presente em sua totalidade. Ainda que não fosse convincente com a greve mas que ao menos participassem. Mas muitos apenas apareceram para assinar a ata”, explicou Gladis. 

Seguindo na linha que faltou apoio do Sindicato, a funcionária explicou que entende que a ideia de greve deveria partir sempre do Simpim. 

“O Sindicato hoje apenas faz impressão de cartazes defendendo a greve, mas isto é pouco. O Sindicato tem que ter atitude e ele propor greve e defender sempre o funcionário”, colocou. 

Para finalizar questionamos se ela acha que a greve desta vez irá contar com mais participantes e Gladis foi direta. 

“Acredito que a assembleia terá muitos votos favoráveis para paralisar. E até acredito que vai ter mais pessoas participando, pois desta vez não tem armação para que a mesma não ocorra. Diferente da última”, concluiu Gladis.

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