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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Comut dá explicações na Câmara

Na noite de ontem (02/10), a Câmara de vereadores recebeu a presença de dois integrantes do Comut para prestar esclarecimentos aos parlamentares e também para a comunidade a repeito da instalação de diversas placas de proibido trânsito de caminhões em ruas da cidade.

O comut esteve representado pelo chefe de gabinete Marcelo Mesko.

Inicialmente o Vereador Mateus Garcia explicou que a convocação dos membros do Comut se dava apenas para esclarecer dúvidas sobre o tema e que os parlamentares estavam sendo cobrados pela população por não terem as respostas necessárias. "Nossa preocupação é com as pessoas que vem de fora do município, e que não sabem o que ocorre. Pois muitos caminhões já estavam respeitando a sinalização", destacou Garcia.

Marcelo por sua vez explicou que o Comut errou, mas que ninguém ainda foi prejudicado com multas e que as placas serão readequadas com a indicação da pesagem permitida.

"Erramos e as placas serão readequadas. Pois será colocada a pesagem de proibido transito de veículos acima de 10 toneladas. Já na volta da Praça Central está em estudo proibir de vez o tráfego de caminhões", explicou Mesko.

Já o Vereador Adão destacou que o grande problema não seria os caminhões de pequeno porte e sim os bitrens, até mesmo carregados de madeira, que trafegam por dentro da cidade e que o Executivo deveria agilizar uma rota alternativa para os mesmos.

Renato Rodrigues por sua vez destacou sua indignação com as placas ressaltando que estava cansado de "apanhar" dos companheiros de profissão. "Todos dias os caminhoneiros me cobram explicações. Queria saber como ficam os caminhões que descarregam nas lojas centrais da cidade. E os que precisam de borracharia como chegarão no destino? Tem lugares com muitas placas. Já na vila não tem nenhuma de PARE, a qual necessita muito", desabafou.

Marcelo explicou que no decreto que regulamentará o trânsito, poderá ser incluído horário para carga e descarga de mercadorias na área central e que não conhecia nenhuma borracharia no centro da cidade.

"Há muitas placas ainda por ser instaladas. Não somente referente à caminhões", concluiu Marcelo.

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