Créditos Fotos e texto: Qwerty
Muitos produtos perecíveis e não perecíveis também estavam fora do prazo de validade e também foram recolhidos durante a Operação Clandestinos
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) de Bagé, prendeu cinco pessoas em ação policial nesta quinta-feira (01). Sob coordenação dos delegados André Mendes e Cristiano Ritta, a especializada deflagrou a Operação Clandestinos na cidade de Pinheiro Machado.
A ação policial foi decorrente de uma investigação da DECRAB, após os policiais terem recebido inúmeras denúncias dando conta de que estabelecimentos comerciais no município de Pinheiro Machado estariam vendendo carne sem procedência e oriunda de abatedouros clandestinos.
Os animais seriam abatidos sem as mínimas condições de higiene e a carne disponibilizada a venda no comércio local. Diante dos fatos a Decrab representou por mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais dos investigados. Foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão, e cinco pessoas foram presas em flagrante delito. Além disso foi apreendida mais de meia tonelada de carne sem procedência e imprópria para o consumo humano, incluindo uma grande quantidade de produtos vencidos e que estavam disponibilizados para venda nas prateleiras dos mercados. Alguns produtos inclusive com validade superior há dois anos.
Entre os produtos com prazo de validade vencido os policiais destacam alguns como maionese, banha de porco, doces infantis, linguiças, sucos, farinha de trigo, enlatados, biscoitos, erva mate, entre outros que, se consumidos pela população, podem causar grandes prejuízos à saúde humana. Em um dos locais os policiais encontraram um revólver calibre .38 com numeração raspada e municiado. Os presos serão encaminhados ao Presídio Estadual de Bagé onde ficarão a disposição da justiça.
O períto Julio César Menna foi nomeado pelo Juiz da Comarca Pinheirense para acompanhar toda operação da Polícia Civil, e junto com os policiais ajudou a identificar os produtos que não estavam em condições de consumo. Parte da carne apreendida, foi doada ao núcleo de proteção aos pequenos animais de Bagé.
Sou extremamente contra a venda de carne clandestina, mas gostaria de saber porque apenas o comerciante mais POBRE dos cinco que foram autuados apareceu nas imagens, inclusive seu estabelecimento comercial, porque não mostraram os outros também, inclusive o maior deles é de "propriedade" da esposa de um vereador, vereador este que botou uma tremenda pressão para o afastamento do funcionário que vinha fiscalizando no município, e aplicou uma multa em seu estabelecimento, os outros todos sabemos quem são, 4 bem sucedidos empresários pinheirenses, aplicando golpe nos clientes, vendendo carne podre, e eu respondo o porque não temos fiscalização no município, como já falei acima, extremamente POLÍTICO, pois o fiscal aplicou uma multa no estabelecimento da esposa do vereador e este exigiu o afastamento do mesmo, a população tinha que boicotar esses estabelecimentos, deixar de comprar, pois estamos aceitando levar lixo para casa.
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