Ronaldo Madruga usando seu espaço na Tribuna nesta semana na Casa Legislativa iniciou suas colocações explicando os motivos pelo qual não se fez presente na última sessão e disse que para sua surpresa o fato de não estar presente se tornou importante para algumas pessoas pela primeira vez.
Ronaldo explicou que o pedido de vistas da última semana feito pelo parlamentar Cabo Adão se deu com a justificativa que não haveria quórum naquela oportunidade e que na sessão desta semana foi apresentado um documento (assinado pelos vereadores Cabo Adão, Fabrício e Gilson), o qual explicava que a matéria em questão de abertura de pedido de impeachment contra Zé Antônio deveria ser feito com base no decreto 201/67 que diz que seria necessário aprovação por maioria simples em plenário.
“Na terça-feira passada o pedido poderia ter ido à votação e não ocorrer aquela importância toda por falta do meu voto. Na cassação do Fernandinho foi necessário 2 terços para abertura e cassação. Quero parecer jurídico da Casa para ver como será. Se maioria simples ou 2 terços. Pois existe esta divergência e precisamos chegar num ponto comum. Por esta razão se deu meu pedido de vistas nesta noite”, justificou Madruga.
Ronaldo enfatizou que se reuniu com o suplente Vilsinho (PP), o qual votará na matéria em razão da denúncia ser apresentada por Fabrício Costa e ele não poder votar, e destacou que ele (Vilsinho) deve votar da forma que achar correta.
“Se há um documento que mostre que irei votar contra ou a favor a abertura do processo investigatório que apresentem. Mas que as pessoas não se surpreendam se o pedido for aceito. A troca de prefeito pode oxigenar, mas tem muita coisa para ser investigada também. Um prefeito não erra sozinho. Quando eu era vice-prefeito transferiam toda responsabilidade para mim. Porque agora não apontam o vice também? Porque ele é blindado? Não venham com esta conversa para mim. Na última reunião dos professores e diretores com o Prefeito eles abriram o verbo contra a educação”, desabafou Ronaldo.
Por fim Ronaldo disse que participa do pior cenário político dos últimos anos no município com perseguição e desrespeito.
“Tive que fazer um vídeo justificando minha ida a Porto Alegre na última semana e não fugi da rinha. Não pude me fazer presente e quando achar necessário não me fazer presente não estarei. O regimento me respalda. Cada um deve cuidar do seu espaço”, concluiu.
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