Ao fazer uso da tribuna nesta semana na Câmara Municipal o Vereador Cabo Adão (PSDB) explicou o motivo pelo qual rompeu com o Governo.
Adão destacou que o prefeito ficou de fazer uma cessão de uso de um prédio para a APAE do município, de um prédio que está fechado há cerca de 10 anos, e não cumpriu com a palavra.
“A Apae não precisa de esmolas e precisa apenas de um espaço. Se há 30 anos trás tivessem dado a devida importância alguns alunos hoje estariam com uma vida normal. Mas infelizmente existe uma coisa chamada política. Não se surpreendam se nas próximas eleições se tiver gente ligado a Apae concorrendo a cargos políticos. As crianças e os adultos são vitimas há 30 anos da política”, desabafou Adão.
Na sequencia o parlamentar disse que se o prefeito não quiser atender o pedido dele, que faça a cessão de uso para qualquer outra pessoa, até mesmo do seu partido o PDT, mas faça.
“Se não quiser atender porque é um pedido meu, tudo bem. Mas faça e me chamem para ajudar. Pois ele me disse na frente do Cabral, do procurador Alex e do filho dele, que o prédio fazia parte do processo do Fernandinho e eu disse que fazia parte porque foi julgado e está novamente no lote do município. Ele me disse para ir atrás e buscar a liberação e assim fiz junto aos técnicos do Tribunal, os quais disseram que não havia impedimentos para fazer a cessão de uso”, explicou Adão.
Por fim e ainda em bom tom, o parlamentar disse que o prefeito não fez a cessão de uso por se basear em 2 ou 3 pessoas contrárias e que já tinha cerca de 5 profissionais que iriam trabalhar de forma voluntária e que muita gente já havia sinalizado que iriam ajudar com materiais.
“O prefeito que faça uma matéria bonita e se promova politicamente. Eu não quero me promover. Deus é testemunha. Quero marcar minha passagem aqui. Não quero ser mais um parasita que ficou aqui e não fez nada e não trouxe nada para o município. Quero ajudar a comunidade. Não me chamem para politicagem e sim para trabalhar”, concluiu Adão.
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