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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Feiras itinerantes

O tema das feiras itinerantes no município e em especial na volta do quarteirão central da cidade foi mais uma vez debatido na Câmara Municipal. O primeiro a falar no assunto foi Vereador Gilson Rodrigues (PT), que logo após parabenizar a organização do 3º moto Pinheiro destacou que não entendia o fato da feira da agricultura familiar que ocorre de forma quinzenal não poder se instalar na Praça e no evento diversos trailers de outras cidades se instalaram naquele quarteirão. 

Gilson levou em mãos até a Tribuna as legislações que regulamentam a feiras e também o decreto que regulamenta a ocupação e espaços na Praça Central. “Na primeira dizia que poderia haver autorização para a comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar e depois criaram o decreto para retirada dos trailers. Quero saber qual é o tratamento que a atual administração está tendo. Se estes trailers que vieram no evento pagaram alvará para se instalar ali, a feira da agricultura familiar poderá também tirar alvará pois está com toda documentação em dia”, desabafou Gilson. 

Na sequencia o parlamentar Jaime Lucas (MDB) também se manifestou sobre o tema. Jaime parabenizou a organização do evento que usou de criatividade e inteligência para promover um baita evento levando nas costas o município. Ele ainda disse que a Lei das feiras e trailers deveria ser para todos e que não concordava com a forma onde no evento vieram vendedores de fora e que não havia explicações. “Se é para um é para todos, pois tiraram os bicões, mas não pode ocorrer o que ocorreu”, disse Jaime. 

Já Vereador Mateus Garcia (PDT), também após parabenizar os organizadores do evento disse que ficava sem defesa na questão. “Acho que deve se rever a Legislação, pois em eventos deve ter uma praça de alimentação. A Legislação precisa ser revista visto que no outro lado do evento se estaciona um veículo abre uma barraca e segue vendendo e segundo informações o mesmo não é da cidade e por isso deve não conhecer a Legislação”, destacou. 

Sobre tudo isto, o que se entende é que o município se for cobrar mesmo que vendedores ambulantes...bicões...não se instalem na Praça Central deverá contar com uma fiscalização mais intensa, para não ocorrer o que vem ocorrendo. Para uns de forma e para outros de outra forma. 

Quem organiza um evento precisa, achar formas de captar recursos para cobrir as despesas da festa. Por isso se entende que nestas festividades deveria se abrir uma exceção, destacando que haveria uma área exclusiva para vendas (alimentação) com pagamentos de taxas e todo comerciante que quisesse poderia se instalar na Praça. São detalhes que precisam receber atenção e estes fazem toda diferença.

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