Escrito por Luiz Henrique Chagas da Silva
Se, de um lado costuma-se afirmar que provérbios, ditados e comentários sistemáticos refletem a voz do povo e que esta, é o retrato da sabedoria popular, de outro é correto afirmar também que sabedoria, pode ser traduzida como a qualidade do sabedor, ciência, prudência, retidão, razão, mas o certo mesmo é que sabedoria é uma luz, é conhecimento, mas é também humildade para reconhecer que não sabe, é informar-se, é tentar adquirir o que não se tem intelectualmente.
Os que se consideram sábios, os orgulhosos, são justamente os menos evoluídos espiritualmente, e no geral, os de menor conhecimento naquilo que se julgam extremamente sábios e detestam admitir que alguém possa saber mais do que eles, levando-os a cometer erros graves, até mesmo ingênuos, e que podem trazer reflexos devastadores, não só para seus autores, como a muitos que, direta ou indiretamente, serão afetados.
Se, um grande cientista fez uma afirmativa acertada quando disse: “Tudo que sei é saber que nada sei” , e olha que os cientistas são tidos como homens sábios, o que resta para nós pessoas comuns?
Ora, é preciso entender que até mesmo os chimpanzés aprendem por copiar os gestos de outros da mesma espécie, evidentemente dos mais velhos, o que dá um ensinamento muito simples: Em todo e qualquer lugar, situação, circunstância, trabalho, no lar, em qualquer tarefa sempre haverá alguém mais experiente do que nós e que podem até não ter o preparo escolar que possuímos, mas fatalmente são conhecedores de experiências e segredos por nós desconhecidos.
Convém aprender com eles.
O filho toma o caminho errado, exatamente quando começa a se julgar mais sábio que os pais.
Essa: Tu já sabia...
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