Em 2019 Apae de Pinheiro Machado completou 30 anos de existência.
Durante esse tempo, entre
muitos profissionais e atendidos que passaram por lá,
o que até então não havia
mudado era a incansável luta
por uma sede própria.
Na última
semana, foi oficializada a
proposta de doação de um
terreno onde seria a creche da Zona Norte, o qual foi abandonado pela empresa, através de uma cessão de direito real de uso.
Trata-se de uma área com
aproximadamente 2.000m²,
que é bastante ampla, onde a
entidade poderá construir a
sua sede no modelo padrão
das Apaes. Estuda o prazo de 20 anos o
tempo para cessão de uso podendo ser prorrogado por
igual período.
Inicialmente a Prefeitura de Pinheiro
Machado cederá somente
o terreno e a construção da
alvenaria ficará por conta da
própria entidade.
A oficialização da
cessão de uso depende ainda
da aprovação de um Projeto
de Lei (PL) que o Executivo deve encaminhar já nas
próximas semanas para a
Câmara de Vereadores. Com
o aval do Poder Legislativo,
a Prefeitura já contribui mensalmente com a Apae através
de um aporte financeiro de
cerca de R$ 8 mil para custear os gastos da entidade -
inclusive o próprio aluguel.
Atualmente, a
Apae de Pinheiro Machado
atende 30 alunos e conta
com seis funcionários entre
professores, serviços gerais,
administrativo e o responsável pela arrecadação junto
aos associados. Os atendidos
recebem aulas educacionais
de alfabetização, artesanato e
recentemente também passaram a contar com o apoio de
uma psicóloga - para alunos,
familiares e funcionários.
O terreno escolhido para ser doado para
a Apae fica aos fundos do
prédio da Rodoviária de
Pinheiro Machado. No local
existe parte dos materiais
para a construção inacabada
da creche do Programa Nacional de Reestruturação e
Aquisição de Equipamentos
para a Rede Escolar Pública
de Educação Infantil (Proinfância).
Essa era uma das
ações do Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE) do Ministério da Educação e o programa tinha por
objetivo garantir o acesso de
crianças à creches e escolas,
além de melhorar a estrutura
física da rede de Educação
Infantil. A estimativa era
construir 230 creches no Rio
Grande do Sul, mas apenas
seis foram entregues. Isso
ocorreu porque a MVC, uma
das empresas vencedoras da
licitação no país, decretou
falência. Como a construtora oferecia uma tecnologia
inovadora, outras empresas
não puderam finalizar os
trabalhos.
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