Desde a publicação de decreto que regulamenta a abertura dos comércios e toda movimentação no município, muitos pequenos empresários estão enfrentando uma difícil missão. Demitem ou não seus funcionários? Continuam ou não com seu negócio?
Enquanto os mercados, agropecuárias, farmácias e postos de combustíveis continuam abertos na cidade, obedecendo às normas impostas, as lojas de bazar/eletrodomésticos e confecções estão de portas fechadas.
Desta forma a maioria dos parlamentares da cidade usaram seus espaços na tribuna da Câmara para destacar que o Executivo Municipal deve criar alternativas para que os mais prejudicados voltem a trabalhar.
O vereador Gilson Rodrigues (PT), frisou que o governo deveria flexibilizar a abertura destas lojas fechadas e ser mais rígido com os munícipes que estão se reunindo em grupos na volta da praça. “As pessoas não estão dando a devida importância para a pandemia”, afirmou Rodrigues.
O vereador Wilson Lucas (PDT), também destacou que é parceiro para uma conversa com o Executivo Municipal a fim da abertura das lojas de confecções, desde que as mesmas tenham restrições de números de clientes no seu interior, evitando aglomerações.
Já Adão Martinho (PSDB) relatou que as pessoas têm que trabalhar. “Não é dizer que vamos abrir tudo e de qualquer jeito, pois temos que ter precauções, mas as pessoas precisam trabalhar para garantir o sustento dos seus lares. Referente às lojas de confecções as pessoas precisam vender para pagar seus funcionários. Uma dona de loja está fazendo faxina para conseguir se manter. Se em diversos locais há filas na cidade, vejo que com cautela e medidas, o governo poderia flexibilizar para as lojas de confecções voltarem a abrir suas portas. Vai chegar o ponto de quem não morrer de coronavírus, vai ficar depressivo por não honrar seus compromissos”, ressaltou Martinho.
Sidinei Calderipe (PSB) frisou que a situação das lojas fechadas vem para aumentar a crise na cidade. “Tem gente já passando fome sem conseguir trabalhar, com portas fechadas. Estas pessoas são as que ganham no dia para comer na noite”, lembrou Calderipe.
Todos parlamentares que comentaram o tema destacaram que o essencial no momento
é as vidas, mas que com cautela, precauções, as lojas poderiam voltar a ter suas portas
abertas.
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