Depois do coronavírus, o assunto que mais preocupa a população de Pinheiro Machado neste momento é a situação da barragem da cidade e, consequentemente, o abastecimento d’água.
No mês de março os níveis de água na barragem eram extremamente baixos, e fez com que o Executivo Municipal, visando não deixar a população da zona urbana sem abastecimento, articulasse na sede da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), em Porto Alegre, a chegada de caminhões-pipa para auxiliar na colocação de água tratada no sistema de distribuição, aliviando o bombeamento da barragem para a cidade.
Ressalta-se que até uma reunião envolvendo o Executivo Municipal, o diretor local da Corsan, Jeferson Iribarrem, secretários de governo e diretoras de escolas foi realizada para definir ações de economia e conscientização no município.
Ainda, houve registros por parte da população de falta de água nas torneiras da zona urbana no início das manhãs, mas segundo o diretor não ocorreu racionamento no município e que sim havia sido feita uma manobra pela empresa, que acabou diminuindo o bombeamento até as 8h e não até as 6h, como estava sendo feito.
A reportagem do Jornal Tradição Regional procurou Iribarrem, e fez alguns questionamentos da atual situação da barragem e o abastecimento de água onde a resposta recebida foi de que a situação está sob controle.
“Agradeço a população que está fazendo sua parte, mas precisamos que continue colaborando. Hoje a situação é mais tranquila, o que não quer dizer que não devemos seguir com as medidas de uso racional da água”, disse.
Ele ainda explicou que se desloca até a barragem da cidade duas vezes por dia, sendo uma na manhã e outra no fim da tarde de domingo a domingo.
“Estamos monitorando diariamente a situação, e se for necessários caminhões-pipa voltarão ao município para ajudar no abastecimento da população”, completou Iribarrem.
O diretor informou que a obra de desassoreamento da barragem está avançada e vai aumentar a capacidade de armazenamento de água, mas isso acontecerá somente quando normalizar as chuvas. “Para eliminar a possibilidade do racionamento de água, depende da comunidade pinheirense continuar fazendo uso racional da água”, finalizou.
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