Plantar informações. Colher reações. Analisar o cenário. Três coisas que ocorrem com frequência no período pré-eleitoral.
Muitas vezes isso dá certo. Outras vezes gera complicações, se assim podemos colocar.
Fato é que nesta semana o discurso do Vereador Jaime Lucas (MDB), mostrou seu possível descontentamento com fato de PSDB e PDT já colocarem possíveis nomes para concorrer à prefeitura em 2020, ambos partidos que integram junto com MDB a atual coligação de situação.
Jaime destacou que nos últimos 20 anos apenas MDB e PSB não estiveram na testa da Prefeitura e que se analisar a situação dos precatórios ligados ao magistério quem passou pela prefeitura não quis fazer o acerto.
“Se pegarmos os 20 anos que passaram, vamos analisar que sempre falavam em plano de carreira do magistério e ninguém fez e mais que justo os professores colocarem na justiça. Todos que passaram pela Prefeitura nestes 20 anos PSDB, PT, PDT, PTB, PP nenhum quis fazer este acerto do magistério e ai está toda situação dos precatórios”, enfatizou Lucas.
Em relação ao pleito de 2020 Jaime destacou que nunca falou de pré-candidatos mesmo já tendo escutado que haverá vários, em razão de fazer parte de uma coligação e que deve se ter respeito e fidelidade quando é da mesma.
“Quando se faz uma coligação tem que ter respeito e fidelidade entre as partes. Agora me parece que surgiu mais candidaturas nesta semana e isto é um direito e parece que os partidos vão ir tudo de chapa pura, o que seria bonito. O MDB não está no travesseiro e nem nos braços de ninguém. Pelo contrário não discutimos com ninguém e no momento em que o atual Prefeito disse que não seria mais o candidato se abriu a porteira. O PSDB disse que tem pré-candidato, o PDT disse que tem pré-candidato e isso é natural, mas isso não quer dizer que se alinhe a estes pré-candidatos, porque todos estes que estão sendo pré já passaram pela prefeitura e nenhum resolveu nada e é um somatório de muitos erros. MDB e PSB nunca estiveram na testa do governo nos 20 anos”, frisou Jaime.
Ele ainda enfatizou que ainda é cedo e que o MDB, na secretaria que administra, mesmo com as dificuldades, deu uma amostra de como se trabalha e que em reunião próxima o partido irá debater qual caminho seguir no pleito de 2020.
“As laranjas estão na carroça e os burros não estão ainda puxando. Tem muita gente blefando que vai concorrer e tem muita gente que não vai conseguir fazer a coalizão. Ainda é cedo e o MDB na secretaria da saúde tentou fazer o melhor e agradeço ao Prefeito por nos chamar para trabalhar nesta área. Se precisar o MDB tem candidato também, pois temos bons nomes e estes jovens e friso que um bom combatente tem que conhecer o combate e sou de muitas lutas. Já fui sacaneado e aguentei muitas coisas. Nada disso me tira do jogo e comecei a gostar dele. Não foi eu nem o MDB que lançou pré candidaturas e agora vão querer fazer pesquisas, mas para mim terminou a pesquisa e não me venham com conversinha. Lançaram, mantenham e vamos ver o que acontece”, lembrou.
SOBRE O FUNCIONALISMO
Jaime colocou que nos últimos dias tem se escutado muito a palavra justiça e que nunca fizeram justiça para o pequeno, em relação ao funcionalismo.
“Isso é mentira. Todos governos que passaram nunca fizeram justiça para os pequenos, pois eles estão cada vez ganhando menos porque a pirâmide está sempre virada. Em 2015 (padrões), tivemos a grande oportunidade de corrigir a defasagem e eu debati incansavelmente que a pirâmide estava virada, destacando que na frente os pequenos continuariam ganhando menos. Fui vencido, tratoriado porque o interesse era outro ou não tinham capacidade nenhuma de gerenciamento e de entendimento do que era fazer justiça com o salário de quem ganhava menos. Agora novamente a questão do projeto de reposição de 7,82% é aprovado, depois vetado e é preciso escutar o Simpim e principalmente os funcionários para se ter uma posição”, destacou.
Sabe-se que o Governo fez uma proposta de voltar a pagar o vale alimentação de R$ 180 reais ao invés da reposição e o Vereador entende que o Simpim e os funcionários deveriam ser questionados.
“Estamos lidando direto com a vida dos funcionários e precisamos ouvi-los para não fazer injustiça”, concluiu.
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