O Projeto foi elaborado por Zé Antônio, mas segundo algumas justificativas, a Câmara atrasou para votar a matéria e também fez uma emenda no PL que o tornou inconstitucional, e por isso o prefeito acabou apresentando o veto.
Os vereadores justificaram o atraso na votação da matéria em razão da Câmara de estar com os trabalhos suspensos em razão da pandemia e também justificaram que o Prefeito poderia ter apenas vetado a emenda, mas acabou vetando todo PL.
A emenda comentada foi proposta pelos parlamentares e tirava a reposição salarial de 7,82% dos agentes políticos.
Pois bem. Por 6 a 2 o veto do prefeito foi derrubado e Zé Antônio e em reunião de comissões acabou afirmando que acataria a decisão dos vereadores. Mas isso não ocorreu como ele havia comentado, pois, em recente pronunciamento na mídia destacou que iria recorrer à justiça.
Nesta semana o prefeito encaminhou pedido em regime de urgência para a Câmara Municipal solicitando todos documentos ligados a tramitação do Projeto na Câmara. (Atas, gravações, pareceres jurídicos, entre outros). "A questão de urgência se dá em razão da necessidade imediata de discussão judicial sobre a legalidade do referido projeto e possíveis responsabilidades, bem como efeitos na folha de pagamento", justificou Zé Antônio.
Parece que pelo andar da carruagem, mais um mês que o funcionalismo ficará sem a reposição salarial. Em 2018 e 2019 os funcionários não receberam reajuste salarial e alguns servidores já estão com salários abaixo do mínimo.
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