Sancionada em agosto de 2019, pelo governador Eduardo Leite, a Lei que instituiu a Rota das Oliveiras no Rio grande do Sul começa a atrair turistas à região da Campanha.
Neste final de semana, um grupo de Minas Gerais desembarcou no Aeroporto de Bagé para um tour de três dias percorrendo os olivais locais. A rota das oliveiras tem como objetivo fomentar o turismo e a gastronomia por meio da criação de uma rota de agroturismo.
O primeiro destino foi o município de Pinheiro Machado, onde o grupo visitou a Fazenda Guarda Velha, onde é produzido o premiado azeite Batalha. Além de conhecer o olival, os turistas tiveram a oportunidade de desfrutar um assado de cordeiro, criados às sombras das oliveiras.
O roteiro seguiu com o deslocamento do grupo para o município de Caçapava do Sul, onde eles se hospedaram na Pousada Vila do Segredo, instalada próxima a Serra do Segredo e, encerrou no domingo, com uma visita à Fazenda de Azeites Prosperato. O roteiro foi montado por uma agência de turismo mineira.
Conforme informações da assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o Hotel Pousada Vila do Segredo, inaugurado no mês de junho, é o primeiro empreendimento turístico de hospedagem da Rota das Oliveiras do Estado do Rio Grande do Sul.
A assessoria informou ainda que a rota inclui os municípios de Bagé, Barra do Ribeiro, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Hulha Negra, Pantano Grande, Pinheiro Machado, Piratini, Restinga Seca, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São João do Polesine, São Sepé, Sentinela do Sul e Vila Nova do Sul, que são municípios que têm atuação expressiva no cultivo e no beneficiamento das oliveiras.
Uma década e meia depois de surgir no RS, o resultado da safra de 2019 foi um fruto de qualidade superior e um volume recorde de 1,4 milhão de quilos de azeitonas, o que mantém o Estado como maior produtor do fruto no país.
Segundo a Ibraoliva, o RS é pioneiro na introdução das oliveiras no Brasil e se destaca na produção nacional. Municípios da metade Sul apresentam condições edafoclimáticas propícias para o desenvolvimento do fruto. De acordo com o Instituto, 75% do azeite de oliva consumido no Brasil provém do Rio Grande do Sul.
No Estado, existem 35 marcas de azeite registradas. A olivicultura, desse modo, tem grande potencial de expansão e já cresceu de 80 hectares em 2006 para mais de 6 mil hectares em 2020, cultivados por mais de 300 produtores em 65 municípios.
De acordo com o Ibraoliva, a expectativa é de que, até 2025, o Brasil conte com 25 mil hectares plantados de olivas. A área cultivada no estado aumentou 30% no último ano, conforme dados do Instituto.
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