Em entrevista ao blogueiro Nael Rosa dono do portal Eu Falei Piratini, o candidato à Prefeitura de Pinheiro Machado representante da atual situação, Carlos Ernesto Betiollo (PSDB) disse que não quer fazer inimigos na corrida eleitoral mas que as gestões que lhe sucederam foram um desastre e não realizaram as ações que o município necessitava.
"Quando eu sai da prefeitura os restos a pagar eram de R$ 300 mil, mas o valor a entrar nos cofres provenientes de obrigações dos governos estadual e federal, era de R$ 600 mil. O Fundo de Aposentadoria e Pensão tinha R$ 5 milhões em caixa e hoje, somente a dívida com precatórios ao final da atual gestão atingirá a casa dos R$ 20 milhões", destacou.
O tucano terá como candidato a vice-prefeito o empresário pedetista Danúbio Peres. A dupla busca continuar administrando a cidade no lugar de Zé Antônio e Jackson Cabral.
Betiollo destacou que os gestores não reconheceram o piso nacional dos professores, obrigação determinada por lei federal, e disse que não está desesperado para ser prefeito.
“Os prefeitos que vieram depois de mim foram irresponsáveis sob o ponto de vista administrativo. Portanto, digo que, para eles que não querem o meu retorno, faltou sim capacidade de gestão administrativa. Não estou “desesperado” para ser prefeito. Pinheiro Machado precisa de alguém que levante da cadeira e vá em busca de recursos e não de gestores que priorizam seus interesses particulares e passam brigando para demonstrar quem é o líder político da cidade. Estou convicto de que a população saberá escolher o melhor projeto. Se for o nosso, ótimo, mas se não for, cabe a mim torcer para que o novo prefeito faça um bom trabalho, pois não há mais espaços para rusgas políticas”, falou o tucano que, logo a seguir, tornou a citar a complexidade do momento atual.
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