O presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Luis Henrique Pereira da Silva, prefeito de Arroio Grande, disse na terça-feira (1) que a região deverá defender o cancelamento do ano letivo de forma presencial. 
O anúncio foi feito após a reunião promovida pela Famurs, quando o governo do Estado apresentou o calendário de retorno das aulas presenciais. 
Conforme a proposta, a retomada será pela Educação Infantil a partir do dia 8 de setembro, seguido do Ensino Superior e Médio, Ensino Fundamental anos finais e, depois, anos iniciais. 
Segundo o presidente da Azonasul, a proposta do Executivo não leva em consideração os números exponenciais de contaminação que estão ocorrendo na região sul, a qual em seu entendimento está no pico da pandemia. 
O assunto, também levado para debates no grupo de prefeitos,  evidenciou manifestações unanimes de preocupações com o cumprimento dos protocolos e fiscalização sanitária; contágio das crianças; despesas com EPIs; dificuldades financeiras para montar estruturas de prevenção; planejamento pedagógico; e testagem de docentes e alunos. 
EXTRAORDINÁRIA – A equipe técnica da Azonasul deverá agendar para os próximos dias uma reunião extraordinária de prefeitos da região para voltar a discutir o tema. O objetivo é anunciar uma decisão coletiva e oficial, acompanhada de uma nota técnica. 
“Há muitos pontos a serem elencados que justificariam o posicionamento contrário ao retorno de aulas presencia”, ponderou o prefeito de Jaguarão, Favio Telis. 
Os chefes do Executivo da região também destacaram que o tema é de extrema relevância e, portanto, precisa ser refletido com profundidade buscando permitir, em algum momento, o retorno das escolas privadas que são relevantes na absorção de alunos da Educação Infantil e são as mais penalizadas com a falta de pagamentos o que obriga o encerramento das atividades de muitos educandários de
pequeno porte. 
Em Pinheiro Machado o posicionamento do Governo Municipal se mantém como contrário ao retorno das aulas
presenciais. Segundo o secretário de educação Jackson Cabral explicou, não é possível retornar
com as aulas presenciais nas condições atuais.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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