Conforme a delegada Carolina Terres, da 2ª Delegacia de Polícia, os idosos são considerados, pelos bandidos - que têm diversificado seus crimes -, como vítimas mais fáceis.
Entre os golpes aplicados estão ligações: Nelas, os golpistas informam ao idoso que ele fez uma compra de um determinado custo em outra cidade e que, se ele não fez tal gasto, possivelmente, o cartão foi clonado.
Então, pedem que a vítima digite a senha e dizem que uma pessoa irá até a residência dele recolher o cartão. Já com a senha da vítima e, posteriormente, com o cartão, os criminosos "limpam" a conta ou realizam compras.
Também é crescente o número de casos em que pessoas se apropriam de montantes pertencentes aos idosos, como os benefícios mensais.
Por outro lado, diferente dos primeiros seis meses de pandemia, a violência contra idosos deu uma recuada. A delegada pontua que todas as denúncias foram verificadas e que essa resposta pode ter ajudado na estabilização dos dados.
O aumento nos primeiros meses de pandemia pode ser decorrente da convivência que, antes do isolamento social, não era tão intensa. Houve registro de casos gravíssimos - a delegada chegou a fazer um inquérito de um crime de tortura contra um idoso.
Ela ainda acrescenta que as denúncias, que podem ser feitas, levaram e levam os policiais a conferir a situação dos idosos nos locais onde residem. O perfil das vítimas de violência é diferente daqueles que são alvo de golpes.
Geralmente, o idoso é vítima de estelionato tem pouco mais de 60 anos, enquanto aqueles que têm sofrido violência são mais velhos. Ela frisa que, em um caso recente de estelionato, o idoso chegou a entregar um Iphone aos golpistas.
Diante disso, o alerta é que os idosos, aos receberem ligações desse tipo, desconfiem e nunca disponibilizem as senhas. A orientação é que afirmem que irão verificar e recorram a alguém de confiança. Por último, o mais importante é que liguem para o 0800 disponibilizado pelo cartão para verificarem a veracidade das informações prestadas na ligação que receberam.
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