Aumentos no valor da energia devem atingir duplamente a região

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na última terça-feira, a reativação do sistema de bandeira tarifárias e definiu a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de dezembro. 

Mas, além do custo extra da bandeira mais alta, as contas de energia elétrica dos bajeenses também sofreram outra alteração, com a elevação média da tarifa da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que deve subir, em média, 7,83%. O reflexo dos dois aumentos deve ser sentido, na íntegra, já na conta de janeiro de 2021.

Anunciada no final de novembro, a elevação da tarifa da CEEE projeta impacto de 10,54% nas tarifas de rede de alta tensão, enquanto as de baixa tensão devem registrar aumento de 6,79%. A média dos dois valores é o valor informado de 7,83%. 

Já em relação à medida da Aneel, a mudança de bandeira determina o valor de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts hora consumidos. A justificativa da agência para a determinação de uma nova bandeira é a queda no nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a retomada do consumo de energia justificavam o aumento.

A medida mais recente surpreendeu os brasileiros, já que a Agência já havia informado, anteriormente, que em função das dificuldades ocasionadas pela pandemia, a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra, estaria em vigor até o final de 2020.

A bandeira vermelha pode ser acionada em dois níveis, dependendo da quantidade de termelétricas acionadas. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.