A disputa política se acirra, em Pinheiro Machado, com a reta final da campanha. Mais de dez mil eleitores estão aptos a voltar às urnas em 4 de julho.
Em meio à pandemia e com decreto municipal que proíbe atividades como carreata e caminhada com mais de quatro pessoas, cresce a aposta nas redes sociais para divulgar as prioridades e ganhar apoio da comunidade. Em 15 de novembro, 23,17% do eleitorado não compareceu. Agora fica a dúvida sobre como será a adesão.
* Opositores em uma mesma chapa:
A aliança PDT/PSDB, que colocou lado a lado dois partidos de campos opostos tem gerado resistência desde o último mandato, com José Antônio Rosa e Jackson Cabral. Agora a dobradinha se repete com Danúbio e Lucel. A entrada do PT, neste novo pleito, engrossou as críticas.
Em outubro de 2011, quando o prefeito Luiz Fernando Leivas (PT) foi cassado pela Câmara de Vereadores por não responder pedidos de informações sobre gastos efetuados em 2009 e 2010, os tucanos e o próprio PDT de José Antônio Rosa (então vice-prefeito) ajudaram a derrubar o petista.
Portanto, a coligação, agora, provoca uma série de descontentamentos. "Estão falando tudo isso para acender coisas que não existem neste momento", sustenta Danúbio.
E ao disparar acusações de que Ronaldo estaria se utilizando da máquina da prefeitura e do hospital em benefício próprio, lembra que tem origem no setor privado. "Venho de uma área que, quando tu erra, tu quebra. Então temos muita responsabilidade".
* Sem eleição transferida, vieram as flexibilizações:
Sem o pedido para transferência de data aceito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o prefeito em exercício Ronaldo Madruga teria dado início a flexibilizações de atividades para evitar o degaste político em plena campanha.
Seriam ações populistas - sustenta a militância dos adversários. Enquanto ainda apostava em jogar o pleito para mais adiante, a prefeitura teria, inclusive, declarado lockdowns, ao longo do mês de maio. Agora, liberou até a prática de esportes coletivos - argumentam.
"Essa crítica é vazia e desproporcional. Essas medidas foram tomadas porque os nossos índices estão caindo, conforme o boletim técnico, em função das restrições que adotamos", rebate.
Só em maio, oito mortes foram registradas em decorrência da Covid-19 e existiam 130 pessoas em internação domiciliar e dez em leito hospitalar. Em junho, quatro óbitos foram notificados. Ao todo, 26 pessoas perderam a vida para a doença em Pinheiro Machado.
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