Faltando 19 dias para o encerramento da Campanha de Vacinação contra a Gripe no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde ainda busca alcançar a meta de vacinar 90% da população estimada nos grupos prioritários, de 5 milhões de pessoas. O público menos vacinado é o de idosos, que até agora atingiu 50,7% do total.
“Em anos anteriores, tivemos casos de internações, complicações e até óbitos, por isso é necessário que as pessoas estejam imunizadas”, explica a enfermeira Eliese Denardi Cesar, do Núcleo Estadual de Imunizações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
As pessoas dos grupos de risco são mais vulneráveis a complicações decorrentes da gripe, e a vacina diminui as internações pela doença e, portanto, evita sobrecarga de atendimentos.
“Se pensarmos o quanto a pandemia de Covid-19 está sobrecarregando o sistema de saúde, procuraríamos a vacinação, tanto contra o vírus da influenza como para o coronavírus e outras doenças preveníveis pelo calendário de vacinação”, comenta Eliese, lembrando que se a população estiver imunizada, diminui a ocupação de leitos no sistema hospitalar.
De acordo com dados do painel da Campanha de Vacinação contra a Influenza do Ministério da Saúde, na segunda-feira (21/6), a menor cobertura registrada continua sendo entre os idosos gaúchos (50,7%), seguidos das gestantes e trabalhadores de saúde, cada um com 53,2%. O grupo de puérperas alcançou 58,8% do público-alvo e de crianças de zero a seis anos chegou a 61%. A população indígena foi a mais vacinada até hoje, alcançando o maior percentual de cobertura, com 78,8%.
Em Pinheiro Machado foram aplicadas 1.938 doses da vacina contra a gripe, atingindo 35,1% da população alvo. A cobertura vacinal em Candiota é de 35,2%, Pedras Altas está com 60,7% do público alvo vacinado e Piratini está com 37,1% do público alvo vacinado.
Covid-19
É recomendado que ocorra um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas contra a gripe e contra a Covid-19. Deve-se priorizar a vacinação contra a Covid-19. Se a pessoa apresentar sinais de infecção por coronavírus, deve adiar a vacinação até a recuperação clínica total e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas.
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