A geração de energia através do vento está cada vez mais próxima de Pinheiro Machado. Na última semana, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a licença prévia (LP) que atesta a viabilidade ambiental da implantação do Complexo Eólico na cidade.
Para o Poder Executivo do município, a perspectiva é de desenvolvimento econômico.
Contemplando os parques das Asperezas, Curral de Pedras e Torrinhas, a liberação é o primeiro passo para a execução do projeto que prevê a instalação de 174 aerogeradores e será implantado no limite dos municípios de Pinheiro Machado e Piratini.
A presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, explica que nesta etapa são analisadas as condições ambientais que envolvem a implantação do projeto no local. A partir de agora, a empresa Rio Energy Desenvolvimento de Renováveis S.A., que é a responsável pelo investimento, poderá solicitar a licença de instalação (LI). Se aprovada, será possível dar início às intervenções.
Após a conclusão, é necessário solicitar um novo licenciamento para que o parque possa começar as operações. "Essa última fase é uma verificação se aquilo que foi proposto e autorizado está de acordo", conta Marjorie.
Segundo a presidente da Fepam, as instalações podem ocorrer de forma fracionada, sem a necessidade de serem construídos todos os módulos ao mesmo tempo. No entanto, não pode ultrapassar a quantidade de aerogeradores e a área já definidas no licenciamento.
"Não vamos permitir uma instalação se o próprio empreendedor não tem certeza do que vai ocorrer. Temos essa mobilidade de poder instalar partes menores do que aquela permitida na licença prévia, mas não ao contrário", conta Marjorie.
Além de beneficiar as cidades de Pinheiro Machado e Piratini, a energia gerada no complexo poderá ser distribuída para o restante do Estado através das linhas de transmissão.
Desenvolvimento econômico
Segundo o prefeito de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga (PP), a notícia é recebida com muito entusiasmo, visto que o complexo irá impactar diretamente na economia do município. Ele explica que será necessária mão de obra para a instalação dos parques, que após inaugurados vão seguir proporcionando rendimentos através da arrecadação de tributos.
O chefe do Executivo lembra ainda que os estudos para a implantação dos aerogeradores já ocorrem há aproximadamente oito anos e que em 2021, quando assumiu a prefeitura, voltou a buscar informações sobre o andamento das análises.
Ele ainda conta que nos próximos dias a empresa responsável pelos investimentos irá à cidade para discutir sobre os próximos passos a serem tomados.
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