O Sindicato dos Municipários de Pinheiro Machado (Simpim) vai buscar judicialmente o reajuste salarial para todos os professores amparados pelo Piso Nacional do Magistério, que ainda não receberam o reajuste de 33,24% garantido pela legislação federal.
No início do mês de janeiro, o sindicato protocolou um requerimento junto ao Executivo solicitando também o reajuste salarial de 25% para todos os servidores, 100% de reajuste nas diárias de viagens e 50% de reajuste no vale-alimentação.
Na ocasião, o presidente do sindicato, Márcio Garcia, explicou que foi realizado um estudo baseado no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o qual indica que, nos últimos cinco anos, o salário se desvalorizou 61,37%.
“Estamos há cerca de 10 anos sem reajuste nas diárias de viagem e Pinheiro Machado é o município que paga o menor valor na região”, disse.
Garcia também ressaltou que sabe as dificuldades que o município enfrenta, mas afirmou que o reajuste salarial é direito dos servidores. “Vamos lutar pelos nossos direitos até que sejamos atendidos. Serão ajuizadas ações individuais para que todos que tem direito ao reajuste sejam beneficiados”.
Para a reportagem do Jornal Tradição Regional o prefeito Ronaldo Madruga (Progressistas) disse que a data base para a reposição do salário dos funcionários públicos é no mês de abril.
“Na última reunião foi esclarecido ao sindicato que ainda não tínhamos índice e estávamos estudando a possibilidade do reajuste”, afirmou.
Madruga ressaltou que já houve reunião com o sindicato e assim que tiver a definição vai se posicionar e esclarecer os fatos.
“No momento certo vou me posicionar e, se houver, o reajuste ele poderá ser retroativo. O sindicato está faltando com a verdade ao dizer que não há negociação, estamos trabalhando para que tudo aconteça de forma correta e no tempo certo”, esclareceu.
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