O governo do Estado lançou um painel de monitoramento de doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos (arboviroses), como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Por iniciativa do Centro de
Operações de Emergências
em Saúde Pública (COE)
Arboviroses e em parceria
entre a Secretaria da Saúde
(SES) e a Secretaria de
Planejamento, Governança
e Gestão (SPGG), o painel
permite maior visibilidade
sobre a transmissão desses
vírus.
No verão de 2021,
o Estado registrou surtos
de chikungunya, zika e a
maior epidemia de dengue
desde os primeiros casos
autóctones (contraídos no
próprio território gaúcho)
em 2007, com número de
casos e óbitos acima do
esperado.
O painel traz informações como em quais municípios foram encontrados
os mosquitos que transmitem essas doenças (Aedes
aegypti, no caso de dengue,
zika e chikungunya; e Haemagogus leucocelaenus,
no caso da febre amarela
silvestre), número de casos
e óbitos que podem ser
visualizados por ano, faixa
etária e município. São considerados
infestados segundo o painel da SES, os municípios
de Bagé, Candiota, Hulha
Negra e Pinheiro Machado. Ainda, dos municípios
que integram o Consórcio
Público Intermunicipal de
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental
dos Municípios da Bacia
do Rio Jaguarão (Cideja),
está na lista Aceguá.
Pinheiro Machado está na lista
de infestados no Estado,
mas o secretário de Saúde Tiago
Garcia informou que no
momento o município não
apresenta nenhum foco de
larvas do mosquito Aedes
aegypti, que apenas no mês
de janeiro foi encontrado
um foco na vila Umbu.
“Não temos casos de dengue ou suspeita, no município. Continuamos na lista
de infestados por já termos
registro de foco anteriormente”, frisou.
O gestor afirma que
todos os protocolos são
seguidos no município. “É
realizado quinzenalmente o controle de oficinas,
borracharias, ferros velhos, considerados pontos
estratégicos. Quatro vezes
ao ano, ou seja, de três em
três meses, realizamos o
Levantamento Rápido de
Índices para Aedes aegypti
(Lira) onde o programa de
controle da dengue seleciona os quarteirões que
os imóveis devem ser visitados em sua totalidade.
Também realizamos Levantamento de Índices (LI)
e visitas aleatórias quando
recebemos pedidos ou denúncias. Quando larvas de
mosquito são encontradas,
coletamos e enviamos para
o laboratório Lacen, em
Pelotas, onde é analisada
e detectada a espécie que
pertence. Sendo constatado que se trata da larva do
Aedes aegypti, a partir do
foco, determina-se um raio
de 360° e todos os imóveis
são visitados. O município
conta com dois Agentes de
Endemias”, explicou Tiago
Garcia.
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