O Sistema Único de Saúde (SUS) vai contar com mais uma opção de tratamento para a covid-19. Na última sexta-feira (06), uma publicação no Diário Oficial da União oficializou a incorporação, por parte do Ministério da Saúde, de um antiviral para casos leves na rede pública.
A partir de agora, também será possível receitar o composto nirmatrelvir e ritonavir, cujo nome comercial é Paxlovid.
O Paxlovid, fabricado pela Pfizer, que foi recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), é indicado a pacientes com 18 anos ou mais imunocomprometidos, seguindo os mesmos critérios usados para prioridade na vacina contra a covid-19, ou para pessoas com 65 anos ou mais.
Dados da farmacêutica apontam 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes com alto risco de infecção e agravamento da doença.
Ele pode ser receitado para casos leves a moderados da doença, com risco de evoluir para complicações, a pacientes que não estejam hospitalizados.
O uso do medicamento será apenas para quem teve o diagnóstico confirmado (não pode ser usado como prevenção da doença) e em até cinco dias após o início dos sintomas. O uso não é recomendado a mulheres gestantes; O prazo para o tratamento ser ofertado na rede pública é de até 180 dias, ou seja, seis meses.
A cada um ano, o fornecimento do antiviral pelo SUS será reavaliado.
O uso emergencial do tratamento foi aprovado no final de março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Como funciona
De acordo com a Conitec, o nirmatrelvir é uma molécula inibidora de uma importante enzima do SARS-CoV-2. Com isso, o medicamento impede que o vírus se prolifere, tendo, assim, uma potente atividade contra o vírus da Covid-19 e outros coronavírus.
Já o ritonavir, por sua vez, inibe a ação de uma enzima que degrada o nirmatrelvir. Com isso, colabora para que o nirmatrelvir fique por mais tempo disponível na corrente sanguínea, o que potencializa a sua ação.
Casos graves
Para casos graves de covid-19, ainda em abril, o Ministério da Saúde já havia decidido incorporar o Baracitinibe, da farmacêutica Eli Lilly.
O medicamento já era usado pelo SUS para tratamento de artrite reumatoide. O Baricitinibe também é usado em casos de dermatite atópica.
Fonte: GZH
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