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sexta-feira, 10 de junho de 2022

RS bate recorde na produção de azeites em 2022


A produção de azeite no Rio Grande do Sul bateu recorde em 2022, com a industrialização de 448.580 litros. O volume representa um aumento de 122% em relação ao ano passado (202 mil litros). 

Este e outros números da safra foram apresentados na quinta-feira (19/5) pelo secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Rodrigo Rizzo, durante o evento “Olivas no Cais”, que ocorre até o próximo domingo (22/5), no Cais Embarcadero, em Porto Alegre. 

O secretário da Agricultura, Domingos Velho Lopes, diz que vê com satisfação os números gerados por este setor. “A Secretaria da Agricultura está engajada no fomento destas cadeias novas para aumentar a diversidade de culturas que só engrandecem a cadeia agrossilvipastoril do Rio Grande do Sul”, destacou. 

Na avalição de Rodrigo Rizzo, o aumento extraordinário da produção de azeite este ano se deve à entrada em produção de novos olivais, do trabalho que os produtores e técnicos têm feito para aperfeiçoar tecnologias nos pomares e à resistência das oliveiras à estiagem. 

Durante o evento, também foram adiantados números do Cadastro Olivícola, atualizado pela Seapdr, junto a Emater/RS-Ascar, e com o apoio do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva).

O cadastro aponta que a olivicultura está presente nas atividades de 321 produtores, de 108 municípios, e ocupa uma área plantada de 5.986 hectares. Da área total, 3,4 mil hectares são produtivos, com oliveiras com idade de quatro anos ou mais. “São 17 fábricas/lagares em atividade no Estado hoje, e 70 marcas de azeite”, destaca o coordenador do Programa Pró-Oliva na Seapdr, Paulo Lipp. 

 A maioria dos olivais está na Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os principais municípios produtores são Encruzilhada do Sul, Canguçu, Pinheiro Machado, Bagé, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul, Viamão, São Gabriel, Santana do Livramento, Barra do Ribeiro, Sentinela do Sul, São Sepé, entre outros. 

Segundo Lipp, a atualização do Cadastro, em uma primeira etapa, contou com o trabalho dos extensionistas da Emater, que levantaram dados em todos municípios gaúchos sobre a existência de olivais e produtores. 

“A partir daí, os departamentos de Política Agrícola e de Diagnóstico e Pesquisa da Seapdr estão elaborando uma série de análises sobre a evolução e o mapeamento do crescimento da olivicultura no Estado, informações úteis para as políticas públicas e que serão disponibilizadas nas próximas semanas”, informou Lipp. 

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