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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Funcionalismo decide se segue com ação judicial ou se faz acordo sobre vale-alimentação


De março de 2017 até dezembro de 2020, todos os servidores públicos municipais ativos da Prefeitura de Pinheiro Machado ficaram sem receber o vale-alimentação de R$ 180 mensais. O não pagamento gerou uma ação judicial coletiva por parte do Simpim, que tramita no Fórum local. 

A dívida do período, sem juros e correções está em R$ 3.271.080,00. 

Com o objetivo de quitar a pendência, mas também de selar um acordo para a retirada da ação judicial, o Executivo, segundo a direção do Sindicato, está propondo o parcelamento do saldo, sem juros e correção, em 82 parcelas de pouco mais de R$ 40 mil mensais cada uma. 

O valor será rateado entre os funcionários que tem direito a receber do período. Ao todo, seriam quase sete anos de pagamentos mensais, sendo que, conforme o atual presidente do Simpim, Márcio Garcia, o prefeito Ronaldo Madruga promete diminuir o prazo caso o município apresente situação financeira favorável. 

Um acordo semelhante, inclusive nos valores, foi tentado pelo então prefeito Zé Antônio em novembro de 2019, porém naquela época não havia o pagamento do mês atual do vale. Os municipários, na ocasião, rejeitaram a proposta e ação judicial teve seguimento. 

A nova tentativa de acordo agora será avaliada por uma assembleia do Simpim, que está marcada para o próximo dia de 18 julho, com primeira chamada às 18h e segunda às 18h30, tendo por local a Câmara de Vereadores. Todos os servidores podem participar da assembleia com direito a voz e voto.

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