Aberta no começo deste mês, a campanha "Agosto Lilás" segue com as ações visando sensibilizar a sociedade no combate à violência contra mulheres e levar orientações e informações em torno da Lei Maria da Penha. As atividades são promovidas pela Prefeitura de Pinheiro Machado, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Criança, Mulher e Idoso.
Na quarta-feira, 10, foi realizada palestra para estudantes de 14 a 17 anos do colégio Estadual Hipólito Ribeiro.
Na oportunidade a assistente social, Juacema Costa, a psicóloga Márcia Teixeira e a técnica em enfermagem Dione Moraes debateram sobre a Lei Maria da Penha.
De acordo com a psicóloga Márcia, a violência contra a mulher é amplamente definida como qualquer ato que possa causar dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento extremo a uma mulher.
Segundo ela, a violência doméstica e familiar, prevista na Lei Maria da Penha, pode ocorrer em casa, entre pessoas da família e entre pessoas que mantenham relações íntimas de afeto, mesmo sem a convivência sob o mesmo teto.
"A violência contra a mulher é apontada não apenas como um problema de ordem privada ou individual, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como um todo. Afeta mulheres de todas as classes sociais, idades, nível de escolaridade, raça e religiões", explicou Márcia.
Segundo Juacema, a palestra é mais uma forma de sensibilizar a sociedade e levar informações sobre os 16 anos de luta da Lei Maria da Penha, como a lei funciona, como denunciar e punições.
“Precisamos de uma sociedade melhor e são os jovens que irão fazer essa mudança. Estamos fazendo nosso trabalho, mas acreditamos que a mudança irá acontecer com as novas gerações”, frisou Juacema.
A Lei Maria da Penha é considerada a segunda melhor lei de proteção à mulher do mundo, perdendo apenas para a Espanha. A lei define claramente os tipos de violência contra a mulher e tipifica como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Segundo a Secretária Vivian Alves, durante todo o mês de agosto serão promovidas ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher.
"Os atos de violência contra a mulher violam também o direito à igualdade", destaca.
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