No mês de julho, o Centro Cacimbenhense de Tradições Gaúchas (CCTG) Lila Alves completou 70 anos de fundação e festejou a data com homenagem aos patrões da entidade que construíram a história do tradicionalismo em Pinheiro Machado.
Fundada em 31 de julho de 1953, a entidade tinha por objetivo manter a filosofia do Movimento Tradicionalista Gaúcho, preservar o núcleo de formação gaúcha e cultuar os costumes do estado do Rio Grande do Sul.
Segundo o historiador Carlito Dutra, a letra C que diferencia a nomenclatura da entidade das demais foi um tipo de manifesto e está relacionada à mudança de nome do município.
Até 1915 era chamado de Cacimbinhas e, posteriormente, passou a ser Pinheiro Machado, em homenagem ao senador gaúcho que morava no município e foi assassinado por Manço Paiva. Grande parte da parte da população não aceitava a troca de nome.
O nome também foi uma homenagem ao tradicionalista Lino Alves, conhecido por Lila Alves. Além do tradicionalismo, Lila era apaixonado pelo campo e corridas de cavalo, faleceu acidentalmente em 1952, após ser atingindo por um cavalo que saiu da cancha.
A sede do CCTG foi construída no terreno doado por Esmeralda Alves Martins, esposa de Alves. A inauguração aconteceu no dia 1º de setembro de 1961. A entidade tem por lema: De rebenque em pé, repontando a tradição.
Ao longo dos anos o CCTG teve 31 patrões, os quais deixaram suas marcas e contribuições na entidade. A patronagem atual reconhece a importância do legado deixado por cada um e decidiu realizar um evento para homenageá-los. Os patrões presentes receberam uma maquete do galpão do CCTG, confeccionado por Eduardo Martins e Adriano Rosa, já os vices receberam um certificado, bem como os membros da patronagem atual. Na ocasião, também foi reinaugurada a galeria de Patrões do CCTG.
Na abertura do evento foi executada a gravação do hino da entidade, de autoria de Vera Maria da Silva Ribeiro. Ela conta que ao criar a letra nunca imaginou que se tornaria o hino oficial da entidade. Quando escreveu, o objetivo era realizar uma apresentação escolar durante a Semana Farroupilha. Em setembro de 1981 a letra se tornou hino.
O patrão Renan Rosa falou sobre as dificuldades enfrentadas na primeira gestão durante a pandemia da Covid-19. Segundo ele, foram a única patronagem que não realizou nenhum evento durante a gestão. Ao serem reconduzidos para mais dois anos, puderam realizar uma atividade especial dos 70 anos do CCTG.
Patrões Homenageados
Leonídio Pandiá Cardoso
Darcy Alves Martins
Nadir Ávila Ferreira
Manoel Lucas Prisco
Manoel Peçanha Veleda
Vandercy Alves Martins
Oscar Luiz Nogueira
Florentino Mesk Bueno
Derny Rijo Alves Martins
Odil Peraça Dutra
João Alberto Pinheiro Sarubbi
Sérgio Luiz Leite Atribe
Osvaldino Langort
Álvaro Sun
Dirceu Rodrigues
Oscar Ávila Peraça
Dirceu Rodrigues
Oscar Ávila Peraça
Ruy Paulo Moraes Farias
Nilton Cezar Lucas Peraça
José Delmar Pinheiro
Zair Machado Lopes
Claudiomar Rosa Gomes
João Luiz Porciúncula Farias
Carlos Norberto Abreu Moreira
Rosseni Margareth Alves Farias
Luiz Henrique Chagas da Silva
Jackson Luís Alves Pereira
Jorge Bandeira de Melo
Paulo Cezar Oliveira Fagundes
Jeferson Garcia Rodrigues
Eveline dos Reis da Rosa
Renan Rosa
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