Conheça o perfil das soberanas da 40ª edição da Feovelha

Eleitas em outubro de 2023, Andressa Trindade, Maurini Oliveira e Raquel Teixeira formam o trio de soberanas da 40ª edição da Feovelha. Além da divulgação do evento, as soberanas são responsáveis pela recepção das autoridades, visitantes e comerciantes durante a feira que acontece entre os dias 25 e 28 de janeiro, no Parque Charrua, em Pinheiro Machado.

Andressa Rodrigues Coronel Trindade, 18 anos, é estudante do curso técnico em Design Gráfico no Instituto Federal Sul-rio-grandense (Ifsul), em Pelotas. “Entre tantas razões que me motivaram, uma delas foi saber, que teria a honra de representar meu município onde resido desde que nasci e tenho muito orgulho da minha terra. Desde pequena observava as soberanas e as admirava com um brilho no olhar, pensava que um dia poderia eu estar representando esse evento de suma importância que é a Feovelha”.

Ao falar sobre a importância do título Andressa frisou “ser soberana não é apenas prestigiar o parque e o evento, ter beleza ou usar um vestido e coroa, e sim levar o nome do nosso município e dos ovinocultores para o mundo, é o orgulho de termos essa feira em 40 anos ininterruptos, que mesmo com as dificuldades da pandemia, não deixou de acontecer à feira”.

Andressa conta que a influência da família foi o principal elo com a ovinocultura e a Feovelha. “Sempre tive uma relação com a feira, minha família é produtora rural, cresci frequentando a feira e ajudando meu pai na lida. Acompanhava minha vó, Norma Coronel nas comparsas em que ela concorria e sempre fui incentivada a entender o processo, tenho ligação com a ovinocultura desde menina”.

“Nosso trabalho como soberanas teve início logo após o concurso e ganhou força na divulgação da feira no comércio local e convidando a todos para irem prestigiar o evento, nosso último compromisso como soberanas ocorre na Expointer em Esteio e, chega ao fim, quando passamos a coroa para a próxima corte”, explicou.

Maurini Oliveira da Cunha, 23 anos, é formada em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg). “Minha conexão com a ovinocultura surgiu a partir do legado passado pelos meus avós, os quais eram criadores das Raças Corriedale e Suffolk, e sempre mostraram que a ovinocultura transcende a simples criação de animais; ela representa um compromisso com a tradição, sustentabilidade e o respeito pela natureza”.

Sobre a representatividade que exerce enquanto soberana Maurini destaca a paixão pela história da feira e do munícipio. “Dentre os inúmeros motivos que me levaram a participar do concurso, cito a forte ligação de amor, carinho e respeito que tenho com tudo aquilo que é fruto do nosso município, da nossa história. Estar representando a Feovelha neste ano mais que especial, em que comemoramos os 40 anos ininterruptos da Feira, é de extrema responsabilidade e motivo de muito orgulho para mim, tendo em vista que a história da Feovelha ultrapassou gerações, enfrentando os novos desafios e servindo como exemplo de renovação e prosperidade, assim como a própria ovinocultura”.

Falando sobre o trabalho desenvolvido pela corte Maurini ressaltou “nossos afazeres tiveram inicio a partir do momento em que fomos coroadas. Estamos realizando diversas tarefas que nos foram atribuídas e continuaremos o trabalho até o dia em que passaremos nossa coroa para a próxima corte. Estamos fazendo parte dessa história, logo, é nosso dever preservar e promover a Feovelha e a ovinocultura para as gerações futuras”, concluiu.

Raquel Teixeira, 25 anos é estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). “Minha ligação com a Feovelha é uma trama tecida ao longo dos anos, começando na infância com a excitação de explorar cada cantinho do Parque Charrua, na época tão esperada pela cidade”.

Raquel explica que ser escolhida para fazer parte da corte ressignifica a sua ligação com a feira. “Ser escolhida para representar e divulgar a feira, essa conexão ganha uma nova camada de significado. É um ciclo completo de crescimento, onde as memórias infantis se entrelaçam com a responsabilidade emocionante de ser uma voz para algo tão especial para nossa cidade”.

Ao destacar a importância do trabalho realizado pela corte Raquel falou sobre a cultura e economia do munícipio. “Desempenhamos um papel crucial na promoção e celebração da ovinocultura local. Além de representar a elegância e a tradição, destacamos a importância econômica e cultural da região. A nossa presença contribui para atrair a atenção do público, promovendo a participação na feira e fortalecendo os laços da comunidade e a relevância da ovinocultura para a região”.

“A ovinocultura faz parte da minha vivência junto aos meus familiares essa experiência não apenas cultivou o amor pela ovinocultura, mas também deixou raízes profundas de respeito pelos ciclos da criação e um entendimento afetuoso do trabalho árduo envolvido na ovinocultura familiar”, destacou.

Para Raquel participar do concurso foi uma oportunidade de representar com orgulho a tradição da ovinocultura que faz parte do tecido cultural local. “É uma chance de celebrar a herança da nossa cidade e promover a conscientização da importância do ovinocultor na nossa região. É uma oportunidade de contribuir ativamente, promover a coesão comunitária e desempenhar um papel crucial na celebração e no sucesso do evento. A representação vai além de uma posição; é ser um elo valioso entre a tradição do município e a sua própria dedicação em tornar o evento ainda mais especial”.

Segundo Raquel, “o concurso aconteceu em outubro, e desde então, estamos nos preparativos para esse evento tão especial, contudo, o Sindicato Rural trabalhou desde o início do ano de 2023 na organização da feira, principalmente, nessa edição comemorativa dos 40 anos de Feovelha ininterruptos. Nosso trabalho de soberanas se estende não só até a feira, mas também, todo ano, até passarmos nossa coroa para as soberanas da próxima edição”.