Inicialmente o caso não estava sendo tratado como homicídio pois o corpo não apresentava sinais de violência
Por: Giulliane Viêgas
giulliane.viegas@diariopopular.com.br
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) passa a investigar a morte da transexual Alanis Nicole Fox, 27. O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira, dentro de uma residência localizada na rua Santa Cruz, Centro de Pelotas.
Inicialmente, o caso não estava sendo tratado como homicídio pois peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) não tinham localizado marcas de violência no corpo da vítima. No fim da tarde de segunda-feira (26), a 1ª Delegacia de Polícia remeteu o caso para os cuidados da DHPP. Laudo preliminar apontou para asfixia as causas da morte de Alanis.
O titular da Especializada, Félix Rafanhim, no entanto, diz que é preciso cautela para que se identifique as causas do asfixiamento. "É um provável homicídio mas é preciso aguardar a perícia mais profunda para saber o que causou isso", comentou o delegado. O corpo de Alan Burgo Rodrigues - nome de batismo da vítima - horas depois, apresentou diversos hematomas que não tinham sido encontrados pelos peritos. Na próxima quinta-feira, às 18h, familiares e amigos da trans devem fazer, no chafariz da Sete de Setembro, uma manifestação por Justiça.
A irmã de Alanis, Camila Burgo, diz que a vítima era uma pessoa alegre, de bem com a vida e com planos de morar fora do país. "Ela vivia muito, era muito intensa. Inaceitável que isso fique impune", afirmou.
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