Escrito por Luiz Henrique Chagas da Silva
Quantas vezes nos julgamos superiores, mais fortes, mais importantes, mais influentes, uma série de “mais”, sem que tenhamos o cuidado de ver realmente aquilo que somos. Um dos grandes males da humanidade chama-se soberba, eis que desconsidera a insignificância nossa diante a imensidão do Universo.
Aquele homem tinha um aspecto de mendigo, feio por natureza, nariz achatado, atarracado, pouco cabelo, barba crescida, sempre descalço, e dizia que se considerava um sábio, porque tinha conhecimento de sua ignorância.
Não fazia palestras e se limitava a fazer perguntas sob o pretexto de que não conhecia a resposta, principalmente sobre assuntos filosóficos, e ficava satisfeito em obter informações esclarecedoras, mesmo que contrárias a todos os dogmas e tradições, não aceitando respostas pela metade.
Tinha uma esposa que vivia reclamando de sua forma, de sua maneira de ser, um verdadeiro “desligado” e de suas conversas, cujos os assuntos ela não conseguia entender. Foi acusado de abalar as estruturas dogmáticas da Igreja.
Foi condenado a morte e não aceitou ajuda para fugir, mantendo-se fiel aos seus princípios de difundir os seus pensamentos, essencialmente espirituais, e, hoje você sabe quem é: Sócrates, filósofo grego, que perambulava pelas ruas de Atenas.
Essa: Tu já sabias...
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