Fazendo uso da Tribuna na noite desta terça (23), o Vereador Gilson Rodrigues destacou que o município pinheirense vem enfrentando uma forte crise e que não percebe por parte do Governo Municipal alguma atitude (prioridade) para tentar reverter este quadro.
Gilson destacou que hoje os funcionários municipais são heróis por estarem trabalhando mesmo com salários em atraso e que Pinheiro Machado está no topo do ranking de prefeituras da região quando se trata de salários atrasados.
Embasando-se no discurso acima, Gilson deu duas sugestões ao Governo para amenizar um pouco a crise. A primeira foi referente a obra de revitalização do prédio do antigo Hotel da Luz e a segunda refere-se a doação do veículo novo da Câmara Municipal para a Secretaria de Saúde.
Rodrigues comentou que não concorda, no atual momento, com o Poder Legislativo disponibilizar R$ 100 mil para reforma do prédio e que o veiculo novo da Casa Legislativa deveria ser enviado para a Secretaria da Saúde.
"Hoje os carros da saúde estão sucateados e o veículo da Câmara está parado há 60 dias no posto. Defendi a compra, mas hoje vejo que pode ser doado. Por isso entendo que poderia ser doado para a Saúde. Já na questão da reforma do prédio, entendo que não é o momento correto. O dinheiro poderia servir para pagar alguns funcionários, até mesmo os de salários mais baixos", concluiu Gilson.
SOBRE O TEMA:
O Vereador Jaime Lucas comentou sobre os dois temas. Referente ao veículo ser doado para a Secretaria da Saúde ele destacou que se for indicação da maioria que aceitava a doação mas que só será tratado pelo próximo presidente da Casa.
Jaime frisou que a Câmara vem ajudando o Governo Municipal, pois não recebeu ainda o duodécimo para ajudar o Executivo a pagar parcelas dos salários.
"Todos tem seu orçamento, só tem que saber trabalhar bem suas ações. Pois tem umas secretarias que gastam mais que outras. Todo dinheiro economizado aqui, no final do ano será devolvido ao Governo. Já a questão da reforma do Hotel da Luz foi uma ideia construída por várias mãos. A reforma vai se estender até 2020. Sobre o veículo não sou dono dele, e o próximo presidente decidirá o que vai fazer. Sou o que menos viajo no veículo e nunca tomo decisões sozinho, pois a compra foi aceita por todos. Viajo em ônibus, pois não nasci dentro de um carro", concluiu Jaime.
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