Na sessão desta semana o Vereador Gilson Rodrigues (PT) iniciou suas colocações destacando a precariedade das ruas e estradas do município e ressaltou que espera que quando o tempo melhorar a Secretaria de Obras inicie com agilidade o serviço de melhorias na cidade e no interior.
Gilson destacou que não vê por parte do Executivo a iniciativa de dialogar com os parlamentares frisando também que o projeto para contratação e professores e auxiliares de serviços complementares já deveria ter sido protocolado em dezembro.
“Em 2011 a oposição cobrava diálogo com o prefeito Fernandinho, sendo que o vice era o Zé Antônio e ele deveria ter aprendido isto. Fico triste quando o prefeito coloca no jornal que não pode nomear alguém que seja contrário a ele, no caso da professora Suzana, para o cargo de diretora da escola Dois de Maio. Então quer dizer que as demais tem que rezar a bíblia que ele reza e que se não rezassem estariam fora? Que democracia é esta? Que século XXI é este? No meu ponto de vista é bom quando temos pessoas que nos questionem, desde que haja o respeito e vejo que o acordo pactuado não foi cumprido pelo prefeito”, frisou Rodrigues.
Sobre a resposta que o prefeito deu na denúncia apresentada por Fabrício Costa (PSB), Gilson destacou que até a próxima segunda a Comissão Processante terá de fazer o relatório final, dando prosseguimento ou arquivando a matéria.
Se prosseguir os trabalhos se estendem por mais 90 dias. Caso seja maioria pelo arquivamento, a denúncia vai para votação em plenário.
Gilson explicou que a reunião extraordinária ocorre na segunda (21), às 14h e interessados em acompanhar os votos podem participar desde que fiquem em silêncio (não se manifestando).
O Vereador em seu entendimento disse que a reposta foi tecnicamente jurídica e que não houve humildade por parte do prefeito.
“O documento apresentado não teve humildade. Tem momentos que diz que a Casa Legislativa não cumpre com seu regimento interno. Tem momento que ele manda um fiscal, no caso o Vereador denunciante, aprender a ligar um computador. Faltou humildade na questão da defesa. Pensei que o Zé tivesse experiência no assunto. Quando ele fala da democracia, de respeitar as urnas, ou de golpe pode ser com razão. Quem fez o documento foi um advogado com raiva, pois as palavras soam como jurídica. Vejo que muita raiva não é bom para o andamento do procedimento. Prefeito precisa dialogar mais e estou alertando que necessita de mais diálogo”, concluiu Gilson.
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