A presença de novos equipamentos nas rodovias federais chamou a atenção dos condutores, que achavam se tratar de novos controladores de velocidade. No entanto, segundo informações da assessoria de comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ao contrário do que era imaginado, os equipamentos, na verdade, se tratam de contadores de fluxo, que estão sendo instalados por empresa licitada, em três pontos, dois na BR-153 e um na BR-293.
Conforme o chefe do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Bagé, Dorval Silva, os equipamentos, ainda inoperantes, têm como objetivo controlar a quantidade de veículos que circulam por cada uma das áreas, realizando levantamentos que visam destacar quais são as vias e horários com maior tráfego.
A previsão é de que pelo menos quatro contadores de tráfego sejam implantados, um em cada mão das duas rodovias. Na BR-293, se encontra na área entre o posto da PRF e a avenida Santa Tecla.
Já quanto à instalação de novos radares de velocidade, ainda não há previsão. Enquanto isso, as infrações cometidas nos trechos de responsabilidade da autarquia seguem sendo identificadas com ações realizadas pela PRF e seus equipamentos de controle.
Pardais
Sem funcionamento em Bagé desde janeiro, os controladores de velocidade, também chamados de 'pardais', são responsáveis pelo monitoramento da faixa, realizando coleta, armazenamento e processamento de dados estatísticos e imagens de infrações.
Conforme informado, em nota, pela assessoria de comunicação do Dnit, os antigos equipamentos foram retirados há cerca de três meses, pois a vigência dos contratos relativos ao Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) foi encerrada no dia 14 de janeiro deste ano.
Em função de determinação presidencial, a instalação de novos sensores foi suspensa até a revisão e a atualização de critérios pelo Ministério da Infraestrutura, que serão baseados em estudos técnicos que já estão em andamento.
Desta forma, o Ministério da Infraestrutura determinou que seja feita uma análise rigorosa no plano de radares instalados nas rodovias. Será considerada como prioritária, conforme divulgado, a redução do uso do equipamento onde estes não são essenciais à segurança viária, com a possibilidade de utilização de outros mecanismos de segurança.
Com estes processos, a possibilidade de implantação de sensores de velocidade em rodovias sob a administração do Dnit poderia chegar a 8.015 faixas. Esta quantidade abrange a totalidade de equipamentos previstos em rodovias federais sob a administração do departamento, incluindo substituições em trechos que já possuíam radares.
Os contratos decorrentes do edital, se utilizados em sua totalidade, teriam um custo de cerca de R$ 1,029 bilhão em cinco anos.
O Ministério da Infraestrutura, juntamente com seus órgãos vinculados e com a participação de todo sistema nacional de trânsito, pretende promover, também, uma campanha nacional de educação dos motoristas, de maneira a aprimorar o conhecimento e o procedimento dos usuários das nossas rodovias.
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