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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Presidente da Câmara prevê dias melhores às finanças de Pinheiro Machado

Apesar do recente desgaste entre o Legislativo e o Executivo, que resultou no arquivamento do pedido de cassação do atual prefeito por um dos vereadores, as diferenças estão superadas e a relação da Câmara com o prefeito não foi prejudicada, na avaliação do presidente da Câmara, vereador Mateus Garcia (PDT). 

Aliado político do prefeito, Garcia está atento às dificuldades financeiras enfrentadas pelo município e acredita que os primeiros sinais de recuperação financeira já podem ser sentidos, após a aprovação pela Câmara do projeto de ajuste fiscal do Executivo, que prevê o reajuste de impostos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviço (ISS) dos bancos. 

“Eu enxergo, olhando os números que estão se apresentando, que o município passa pela pior crise da sua história”, diz o vereador. No entanto, acredita. “Já bateu no fundo do poço e agora começa a se recuperar”. Ele relata que em 2017, a prefeitura não conseguiu pagar nada do 13º salário ao funcionalismo. 

Em 2018, conseguiu pagar a dívida de 2017 e metade do 13º ainda dentro do ano, mesmo que fora do prazo, pagando uma folha e meia. “Se em 2019, conseguir repetir o feito, eu tenho esperança que o 13º seja pago dentro do ano”, acredita. 

Segundo ele, essa recuperação poderia ter começado bem antes se o pacote de ajuste fiscal tivesse sido aprovado quando foi apresentado pelo prefeito no início do seu governo. “Hoje se vê que as medidas eram necessárias”, salienta. 

Somado ao momento de crise do país, o município ainda sofre outros golpes, como o atraso pelo Estado dos repasses da saúde e também o fim do programa Mais Médicos, que culminou com a saída de quatro médicos cubanos que atendiam nos postos locais. Outro duro golpe para o Executivo foi a falência em 2018 do Fundo Municipal de Previdência, criado em 1999 e que caiu nas mãos dessa administração. “O prefeito aportou quase R$ 6 milhões de recursos livres para socorrer este fundo”, ressalta. 

Não fossem esses problemas, a prefeitura teria pago o 13º salário e não haveria atraso de salários. “No entanto, hoje os salários estão com um atraso de 17 dias, mas já foi de 70 dias e isso mostra uma recuperação”, aposta. 

Por sua vez, o presidente do Legislativo trabalha para reduzir as despesas da Câmara, entre elas a da conta de energia elétrica, que gira em torno de R$ 11 a R$ 12 mil por ano. A ideia é abrir licitação para implantar sistema de energia solar na casa. “Trabalhamos para deixar este legado e, além disso, são R$ 12 mil que retornam para o Executivo”. 

Segundo ele, a ideia é continuar trabalhando firme na gestão dos recursos, o que inclui a revisão dos planos de telefonia, e a consequente desoneração das ligações para celular e fixo para todo o Brasil, com a adesão de um plano novo, em que o valor da conta não altera em ligações tanto para fixo quanto para celular. “Tenho esperança que o nosso município vai chegar ao final deste governo voltando aos trilhos”, finaliza. 

Redator: Tradição Regional

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