O governador Eduardo Leite sancionou, na quinta-feira, a lei que institui a Rota das Oliveiras, de autoria do deputado estadual Ernani Polo (PP), aprovada por unanimidade em 13 de agosto.
Para o governador, a olivicultura no Rio Grande do Sul está se consolidando com força.
A intenção da legislação é estimular a cadeia produtiva do agronegócio da olivicultura por meio da criação de uma rota de agroturismo. A Rota das Oliveiras inclui os municípios de Bagé, Barra do Ribeiro, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Hulha Negra, Pantano Grande, Pinheiro Machado, Piratini, Restinga Seca, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São João do Polesine, São Sepé, Sentinela do Sul e Vila Nova do Sul, que têm atuação expressiva no cultivo e no beneficiamento das oliveiras.
Crescimento da cultura no RS
O Estado, pioneiro na introdução das oliveiras no Brasil, se destaca na produção nacional. Municípios da metade sul do Estado apresentam condições climáticas, de solo e pluviométricas propícias para o desenvolvimento do fruto.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Paulo Marchioretto, 75% do azeite de oliva consumido no Brasil provém do Rio Grande do Sul. “Produzimos 190 toneladas de azeite neste ano, e a tendência para 2020 é de produzirmos ainda mais”, comemorou. Além disso, nos últimos anos, passou de R$ 100 milhões o investimento privado na implantação de olivais e viveiros e na instalação de fábricas de azeite no Rio Grande do Sul, gerando mais de mil empregos na metade sul. O RS apresenta a maior área de olivais e mais perspectivas para a cultura no Brasil. O desafio, atualmente, é aumentar a produção. O Brasil é o segundo maior importador de azeite de oliva do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A produção nacional corresponde a apenas 0,3% do consumo brasileiro.
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