O roteiro de reuniões iniciado, segunda-feira, por executivos da Copelmi com o objetivo de apresentar, aos prefeitos da região, o projeto que prevê a construção da Usina Nova Seival, em Candiota, chegou, ontem, a Bagé, quando Davi Souto e Ricardo Lessa conversaram com Divaldo Lara.
A exemplo do que haviam exposto para os prefeitos Adriano Castro dos Santos, de Candiota, e Renato Machado, de Hulha Negra, os representantes da empresa detalharam o empreendimento.
"Estamos retomando o projeto, conversando com as lideranças. Queremos apresentar à comunidade em uma audiência pública", resumiu Lessa.
Mas acima do que a obra representa em termos de ampliação da presença do carvão na matriz energética nacional, o que mais pode trazer benefícios imediatos é a abertura de novos postos de trabalho. Somente para a construção, a estimativa é de quatro mil empregos.
No caso de Candiota, que sediaria sua terceira usina em operação, além disto, ainda existe a possibilidade de uma expansão considerável da receita com tributos.
Características e informações do empreendimento
- Capacidade instalada de 727 MW (duas caldeiras de 363,5 MW)
- Investimento de US$ 1,3 bilhão – estratégico para a segurança energética do Sul
- Criação de mais de 4 mil empregos na construção e 600 na fase de operação (UTE e mina)
- Combustível nacional competitivo: CVU < 80 R$/MWh
- Carvão será suprido pela Mina Seival, com reservas suficientes para atender até 2 GW por mais de 25 anos * Tecnologia supercrítica: eficiência de 40%
- UTE localizada na boca de mina, que é a céu aberto
- Em processo de licenciamento ambiental no Ibama
- Participação no leilão A-6 de 2020 com entrada em operação comercial prevista para janeiro de 2026
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