Por Ridgway Ávila Veiga
Na rua Barão do Rio Branco onde vivi por um bom tempo da minha juventude onde construí um laço de amizade que nunca poderá ser desamarrado. Nesta mesma rua sorria porque me sentia livre como um passarinho e não imaginava um futuro cheio de responsabilidade. Passamos momentos muito felizes, até porque, não nos preocupávamos em ter amigos.
Nós éramos amigos e a rua nos fazia amigos. Dividíamos os mesmos espaços com o suor dos nossos corpos e das mesmas finalidades; correr pelas calçadas, pelo meio da rua, pular os muros e nos escondermos de nós mesmos. Afinal era tudo uma brincadeira. Quem se preocupava com as nossas estrepolias eram nossos pais.
Para aquele grupo que ali brincava não existia distinção de cor ou de qualquer outro preconceito. A maldade talvez estivesse na cabeça dos adultos porque para nós tudo era uma brincadeira sem malicia. A alegria estava na chuva que caia, nos dias quente e naqueles dias de frio intenso, mas nós achávamos um jeito de driblar os destemperos da natureza.
Se aquela rua falasse, pode ter certeza que ela iria dizer que o seu momento mais feliz foi naquele tempo daquela turma infernal que não a deixava um minuto em silencio.
Não sei quantas pedras a rua tem, muito menos quantas rizadas damos e quanto importante foi aquele tempo para as nossas vidas.
Mas, de uma coisa eu sei. Fui Feliz ao lado dos guris da Rua Barão do Rio Branco.
Talvez, hoje pensamos diferente, mas naquele tempo tínhamos um mesmo desejo: “Se divertir brincando”.
A Rua Barão do Rio Branco foi importante porque morou o Prefeito Laudelino Moura, Chicão e outros tantos que contribuíram para o município.
Um grande abraço e beijo no coração de todos aqueles que dividiram comigo aqueles momentos maravilhosos.
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