Por Ridgway Ávila Veiga
Eucaliptos margeiam a passarela de um dos lugares mais charmoso da cidade com suas sombras projetadas, sobre a terra que hoje coberta pelos paralelepípedos, se transformam em figuras exóticas com ajuda dos raios que penetram entre a folhagem e cortam o vazio do espaço.
Os ventos quebram o silencio que dormem entre enormes troncos que não param de se desenvolver numa concorrência infernal a procura da luz.
A poeira que antigamente subia para cobrir as folhas verdes de um escuro amarronzado diminuiu, mas continua azucrinando o brilho do verde das finas folhas que contaminam aquele longo vão hospitaleiro de uma beleza sem igual.
Ali mora o maior frescor da cidade onde o barulho das caturritas quebra o silencio das tardes de verão.
Mas, tem momentos que o silencio é tão profundo que nem os ventos, as gralhas, o barulho das folhas e o estalar dos galhos secos são capas de perturbas os ouvidos que perdem a sensibilidade diante da dor.
A alegria e a tristeza passam pelo mesmo caminho, embora as duas deixam a marca da saudade.
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