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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Leite descarta volta às aulas nas escolas estaduais nas próximas semanas


“Não vamos voltar presencialmente, vai ter um retorno com ensino remoto”, afirmou o governador 

O governador Eduardo Leite descartou, em entrevista na noite de segunda-feira (25/05) ao Jornal do Comércio, que a rede pública estadual de ensino volte às aulas nas “próximas semanas”. - Já antecipo: não vamos voltar presencialmente, vai ter um retorno com ensino remoto - afirmou Leite, que anuncia nesta quarta-feira (27) como serão as orientações e os protocolos para orientar as escolas da rede pública e privada nas atividades. 

As aulas estão suspensas devido à pandemia do novo coronavírus desde o fim de março, atingindo mais de 2,4 milhões de estudantes, desde a educação infantil até universidades. Já o prazo para o retorno presencial, o governador disse que vai anunciar junto com as medidas. 

Segundo ele, vai ter casos em que será possível voltar em junho e outros em julho. - Planejamos algo faseado para ser apresentado na quarta-feira - indicou. 

Leite garantiu que está definindo com as áreas técnicas o que será possível voltar presencialmente, como em instituições que tenham menos alunos, citou. - Casos mais urgentes, como de quem está terminando cursos e precisa de laboratórios - exemplificou. 

Leite comentou que o período do inverno demanda mais rede de atendimento, pois há aumento de doenças respiratórias. Além disso, as pessoas mantêm os locais mais fechados por causa do frio, o que facilita a contaminação. Estes dois itens devem pesar na análise sobre as condições reais e seguras para o retorno das aulas presenciais. - Se mudarem números e tendências (de casos), pode-se dar um passo atrás - preveniu. 

Sobre a educação infantil, setor em que cresce a pressão devido à necessidade de pessoas que trabalham e pela redução de receita dos estabelecimentos, o governador disse que "pessoalmente" avalia que, com protocolos rigorosos na área sanitária, pais que não tenham onde deixar os filhos poderiam levar as crianças à escola. - Mesmo assim, se o pai ou a mãe puderem ficar com o filho em casa, não leve. A escola aberta seria uma opção - comentou, mas deixou claro que se trata de uma opinião pessoal e que as definições serão apresentadas na quarta-feira. 

As informações são do Jornal do Comércio

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