Parlamentares da bancada gaúcha e os dirigentes de Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) Farsul, Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Emater e Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) se reuniram, por videoconferência, nessa segunda-feira, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
No encontro virtual, os setores produtivos apresentaram uma série de reivindicações para o enfrentamento dos efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. Em documento assinado conjuntamente, as entidades ressaltam que a seca ocorrida no último trimestre de 2019 e no segundo semestre de 2020 impactou intensamente a produção agrícola e pecuária na última safra.
Como resultado, 394 municípios tiveram decretos de estado de emergência homologados por conta dos prejuízos econômicos provocados pela falta da chuva.
Presente no encontro, o deputado federal Jerônimo Goergen (Progressistas-RS), disse que a ministra está bastante ciente sobre o problema e determinou a criação de um Grupo de Trabalho que irá monitorar o avanço das perdas no campo. Segundo o parlamentar, há diversos aspectos que precisam ser observados em relação à estiagem.
O parlamentar teme que o trabalho de apoio realizado pelo governo federal acabe se consolidando apenas ao final da safra.
O deputado federal Afonso Hamm (PP) participou do encontro virtual. Segundo ele, entre as principais reivindicações dos produtores rurais que foram apresentadas estão o pedido de apoio para irrigação, a ampliação do seguro rural e a criação de uma linha de crédito de custeio de milho emergencial que não tenha impacto no risco bancário e no limite de crédito para permitir o produtor implantar outro empreendimento.
De acordo com Hamm, a ministra confirmou que está monitorando a questão e garantiu que a liberação de recursos para o replantio está sendo encaminhada pelo Ministério da Agricultura.
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