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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Vacinação contra a pólio atinge 81% do público-alvo, mas fica abaixo da meta


Balanço sobre a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite no Estado, encerrada sábado (21/11), aponta que o Rio Grande do Sul alcançou cobertura vacinal de 81,2%. O dado, divulgado nesta quarta-feira (25/11), mostra que não foi alcançada a meta de imunização de 95% do público-alvo. 

Conforme a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, o índice pode ser considerado mediano. 

“Nos próximos dias pode crescer um pequeno percentual, enquanto os municípios seguem registrando as doses aplicadas, mas não irá variar muito”, explica. “Infelizmente, poucos Estados atingiram a meta. Nós sabemos das dificuldades, principalmente neste momento de retorno da circulação do coronavírus. Acredito que isso tenha contribuído para que pais ou responsáveis não tenham levado as crianças para se vacinarem”, acrescenta. 

Em Pinheiro Machado a meta total de doses aplicadas era de 555 onde foram aplicadas 454 doses (81,8%).
Nas crianças de 1 ano foram aplicadas 112 de 123 esperadas; nas crianças de 2 anos foram aplicadas 101 de 143 esperadas; nas de 3 anos foram aplicadas 120 de 144 esperadas e nas de 4 anos foram aplicadas 121 doses das 145 esperadas.

Tani informa que as doses extras da vacina da pólio seguem disponíveis nos postos de saúde e casas de vacinas até dia 30 de novembro, e as doses de rotina podem ser aplicadas durante qualquer época do ano. “É fundamental todas as crianças e adolescentes manterem a caderneta de vacinação em dia”, reforça. 

Pesquisa promovida pela Secretaria da Saúde (SES) no ano passado mostrou que as principais causas das baixas coberturas vacinais no Estado se devem ao descaso e à desinformação. 

No levantamento, 59% das pessoas apontaram motivos pessoais para a não vacinação dos filhos, como esquecimento, medo de efeitos colaterais e falta de tempo. Mesmo que por algum motivo não tenham vacinado as crianças, mais de 96% disseram acreditar na imunização e a consideram importante. Apenas 4% responderam não acreditar na eficácia das doses. 

Foi constatado, ainda, que os jovens deixam de vacinar seus filhos com mais frequência por não terem convivido com certas doenças comuns em outras épocas e que desapareceram por algum tempo, mas que hoje retornam com força. O sarampo é um exemplo.

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