Quem tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19 deve receber a segunda dose do imunizante, mesmo fora do prazo recomendado pelo laboratório, para completar o esquema vacinal e assegurar a proteção adequada contra a doença.
A recomendação do Ministério da Saúde (MS) foi publicada na segunda-feira, dia 26 de abril, por meio da Nota Técnica (NT) 457/2021.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui duas vacinas com a necessidade de duas doses para garantir a imunização completa. A Sinovac/Butantan deve ter intervalo de quatro semanas entre uma dose e outra e AstraZeneca/Fiocruz intervalo de 12 semanas.
Ficou definido o envio de doses da Sinovac/Butantan em duas etapas: primeiro com a entrega da dose 1 e, quatro semanas depois, da dose 2 – como já ocorre com a vacina da AstraZeneca.
A quantidade de doses a serem enviadas, tanto para a primeira quanto para a segunda aplicação, é detalhada nos informes técnicos. Segundo a pasta, até o dia 22 de abril, mais de 34 milhões de doses já foram aplicadas e o andamento da vacinação no país pode ser acompanhado pela LocalizaSUS.
Calendário
Durante reunião da liderança municipalista, no início da semana, os presidentes das entidades estaduais se queixaram da falta de vacinas, principalmente para aplicação da segunda dose. Muitos prefeitos seguiram a orientação federal de não reservar parte dos imunizantes recebidos para garantir a aplicação prescrita pelos laboratórios.
O Mistério justifica a mudança da estratégia do PNI, no início de março, por conta do aumento de casos de infecções.
Para garantir o fechamento do esquema vacinal dos grupos prioritários iniciados, com a previsão de recebimento de novas remessas de vacinas na primeira quinzena de maio, o Ministério recomenda aos governos estaduais e municipais atenderem o calendário de grupos prioritários.
Pelo cronograma, está pendente a segunda aplicação da vacina para 416.507 pessoas – 3% dos trabalhadores da saúde, 6,2% das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos. Confira o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
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