Os prefeitos gaúchos poderão decidir pelo retorno das atividades presenciais nos municípios, após o governo do Estado alterar as regras do modelo de distanciamento controlado e liberar atividades presenciais nas escolas a partir desta quarta-feira.
Cabe a cada prefeitura deliberar pela retomada ou pela manutenção da suspensão das atividades, sejam as escolas municipais, estaduais ou particulares.
Conforme a Procuradoria Geral do Estado (PGE), as atividades presenciais de ensino são facultativas, podendo os municípios optarem por ações mais restritivas, como determina o decreto nº 55.465/2020.
A Federação dos Municípios do RS (Famurs) confirmou que as prefeituras vêm atuando da melhor maneira possível e que aguarda uma convocação para construção do novo sistema de controle da pandemia.
“Até que o governo do Estado reorganize o modelo de distanciamento controlado, que é mais do que necessário, os municípios estão cumprindo com suas tarefas. E, mais uma vez, assumindo responsabilidades que nem são suas, mas que são necessárias para que a gente tenha o melhor combate possível a essa pandemia”, disse Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari e atual presidente da Famurs.
Nesta quarta-feira, o prefeito de São Leopoldo Ari Vanazy decidiu que vai manter escolas estaduais e municipais fechadas, mesmo com a liberação do governo. Já a cidade de Canoas lançou uma pesquisa online para consultar a população sobre a volta dos alunos junto às salas de aulas antes ou depois de vacinados todos os profissionais da educação.
Em Porto Alegre, por outro lado, o prefeito Sebastião Melo já sinalizou satisfação com a possibilidade de retorno presencial.
Em entrevista à Rádio Guaíba, Melo disse acreditar que as escolas da Capital estejam prontas para receber os estudantes.
VOLTA ÀS AULAS NA REDE MUNICIPAL
O Secretário de Educação Sandro Flores da Rosa posicionou-se sobre o retorno presencial das aulas na Rede Municipal de Ensino de Pinheiro Machado, afirmando que até o dia 31 de julho o município seguirá o Decreto1/2021 que estabelece o modelo Remoto de Educação para a Rede Municipal.
"Depois desta data será feita uma nova discussão sobre o possível retorno no modelo Híbrido, mas esclarecemos que a Rede não tem aportes para manter o Ensino Híbrido e que o retorno presencial dependerá de alguns fatores primordiais, o primeiro é o de que os professores e profissionais da Educação precisam estar vacinados, o segundo é que as crianças, que não serão vacinadas, são vetores em potencial para fazer o vírus circular entre colegas e familiares, e o terceiro é o de que nesta instabilidade de alunos voltando e outros não, há prejuízos sérios na questão da aprendizagem", explicou Rosa.
Conforme ressaltou, em conversa com o Prefeito Municipal, já ficou estabelecido que a rede municipal de ensino continuará com atividades Remotas.
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