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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Câmara aprova por unanimidade reestruturação do FAPS


Na última sessão da Câmara Municipal os vereadores aprovaram por unanimidade o Projeto que busca a reestruturação do Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores - FAPS, e dá outras disposições com relação ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de Pinheiro Machado. 

Agora a contribuição previdenciária destinada ao FAPS a cargo dos servidores ativos, aposentados e pensionistas é de 14% (quatorze por cento). 

Tema de muitas discussões, o FAPS como sabem é o grande vilão das finanças da Prefeitura, pois, para alguns o mesmo já nasceu morto. Para outros o grande erro foi das administrações que não correram atrás da compensação previdenciária.


A vereadora Magda ao votar favorável fez questão de lembrar que na gestão passada (Zé Antônio-PDT), tanto o atual prefeito Ronaldo Madruga como o presidente da Câmara Fabrício Costa haviam voto da contra a matéria, mas que "arder nos olhos dos outros é colírio", e que estava votando favorável em razão do Simpim se posicionar também de forma favorável ao projeto. "Sabemos das dificuldades do fundo, mas me preocupo com aqueles que ganham pouco", frisou Magda.


Já o vereador e também funcionário público Fábio Dias (PSDB), destacou que nunca fará algo para prejudicar a classe de funcionários. "É um projeto polêmico e é difícil para os vereadores, pois, é um projeto que se arrasta há anos. Não devemos achar culpados nessa hora. Se tivermos que apontar o dedo, devemos apontar o dedo para todos que estão aqui e dou os parabéns a atual administração pela coragem de apresentar o projeto. Estamos tentando recuperar o FAPS e pensando no futuro das pessoas", destacou.


Renato Rodrigues (PSDB), frisou que na gestão passada a oposição votou contra com medo de perder votos por ser um projeto polêmico. "Sou PSDB de coração mas depois que assumo o cargo, minha bandeira é Pinheiro Machado. É um projeto muito importante para o município", destacou Rodrigues.


O emedebista Éliton Rodrigues disse também que o projeto era polêmico e que todos políticos tiveram culpa. "Quem não teve culpa foram os funcionários, pois, eles não votam projetos e não fazem projetos e hoje são eles que pagam. Na gestão passada PDT-PSDB-MDB tínhamos 5 votos e não conseguimos aprovar o projeto. Zé Antônio apresentou o projeto de uma forma diferente da base de hoje", lembrou Éliton.


Cássio destacou que é necessário esquecer os erros do passado. "Paga a conta quem não tem que pagar, que são os funcionários, pois, a corda rebenta sempre no lado mais fraco. Hoje temos administradores e não gestores populistas. Voto com tristeza porque vai pesar no bolso do funcionário. Não podemos ser contra um projeto em que o presidente do FAPS e também o presidente do Simpim estão sendo favoráveis à matéria", lembrou.

Elizete Baldez e Laura Ratto não justificaram o voto e o vereador Vilsinho estava com o áudio da Câmara com falha.

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