O Governo do Estado do Rio Grande do Sul adiou o processo de leilão da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). A alegação é que não houve interesse do mercado financeiro, devido às exigências que constam no contrato de privatização.
Em uma entrevista concedida a Rádio do Vale, de Lajeado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua), Arilson Wünsch, afirmou que a justificativa apresentada foi uma forma encontrada pelo governador Eduardo Leite para minimizar o fracasso do procedimento.
Ele ressaltou que uma série de inseguranças, pela falta de adesão dos prefeitos ao aditivo contratual, e possíveis irregularidades apuradas pelo Tribunal de Contas, foram os reais motivos do adiamento do processo de privatização.
O aditivo contratual foi assinado por poucos municípios do Estado. Entre as mudanças, estava a tarifa social, que continuaria beneficiando famílias de baixa renda. No entanto, a empresa que assumisse o fornecimento de água e o saneamento básico não arcaria com o prejuízo.
A oferta das ações da Corsan ocorreria em fevereiro. Não foi definida nova data para a realização do processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar.
Lembre-se que o comentário passa por análise do editor do Blog.
Informo que comentários ofensivos não serão publicados, principalmente os anônimos.
Para garantir que seu comentário seja aprovado, uma boa dica é se identificar.