Prefeitos desejam levar suas demandas para a direção do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS)
Mais uma etapa na tentativa das prefeituras de suprir a falta de médicos profissionais na região Sul do Estado foi cumprida na manhã de segunda-feira, 06 de junho.
Uma reunião virtual foi realizada com a presença do comitê formado por prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (AZONASUL) e do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (CIDEJA), além de representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS), que prometeram levar as demandas para a direção do Conselho.
Durante a reunião, foi definido que o órgão irá se mobilizar para ajudar os municípios nas solicitações, que é o agendamento de uma reunião em Brasília com a comissão que trata dos médicos de fronteira.
“Pedimos que sejam parceiros para que os municípios que estão na faixa de fronteira (a 150 quilômetros da fronteira) passem a ser considerados zonas de fronteira (cidades fronteiriças)”, disse o prefeito de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga.
Ele conta que também foi estabelecido pelo grupo que o CREMERS faça frente ao Conselho Federal de Medicina para que a política implantada pelo Governo Federal ( Médicos Pelo Brasil), de profissionais formados no país possam atuar em Estados e Municípios, a exemplo de política pública implantada pelo Ministério da Saúde.
“Teríamos os nossos parâmetros, com a atuação dos médicos em postos de saúde, com a nossa bolsa assistência. Tudo para profissionais formados no Brasil”, explica.
O prefeito relata que o Conselho Federal de Medicina, por meio do CREMERS, se mostrou favorável ao termo de reciprocidade entre os países que compõe o Mercosul, ou seja, aqueles profissionais formados nesses países possam atuar até três anos no Brasil, paralelamente buscando a revalidação de seu diploma.
“Caso não busquem neste prazo a contratação seria suspensa. Isto já ocorre no Uruguai com médicos brasileiros. É uma alternativa para resolver o problema do acesso das comunidades aos médicos”, finaliza.
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