“A intenção é pagar as dívidas do Município e não deixar restos a pagar para os próximos gestores. Estamos assumindo as dívidas, encarando de frente e tentando pagá-las. A proposta feita foi a mais viável para o momento”, explicou a gestão.
Desde 2021, quando assumiu a prefeitura municipal, a atual administração liderada pelo prefeito Ronaldo Madruga e o vice-prefeito Rogério Gomes de Moura já pagou mais de R$ 3,5 milhões de restos a pagar e buscando seguir na mesma linha, foi apresentada ao funcionalismo público municipal através do Simpim proposta para pagamento dos valores do vale-alimentação em atraso, referente ao período de março de 2017 à dezembro de 2020, e que somam aproximadamente R$ 3,4 milhões.
Ressalta-se que o não pagamento do benefício aos funcionários gerou uma ação judicial coletiva por parte do Simpim, que tramita no Poder Judiciário.
Visando quitar os valores e também selar um acordo para a retirada da ação judicial, o Executivo apresentou proposta sugerindo o parcelamento do saldo, sem juros e correção, em 82 parcelas de R$ 40 mil mensais cada uma. Sendo que no primeiro mês seria pago o valor de R$ 80 mil reais e o valor rateado entre os funcionários que tem direito a receber do período.
Sendo assim, na noite de segunda-feira a Câmara de Vereadores sediou assembleia organizada pelo Simpim, para votação da proposta apresentada.
Estavam aptos à votação 599 funcionários.
No total foram 81 votos, dos quais 44 optaram por reprovar a proposta.
Segundo o presidente do Simpim, o prefeito
em conversa informal no
final da assembleia, sinalizou que vai estudar uma
nova proposta e enviará
ao sindicato nos próximos
meses, sendo que assim
que for recebida, uma nova
assembleia será convocada.
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