Na sexta feira completou um mês do desaparecimento de Ailton José Muller, 30 anos, natural de Pinheiro Machado. Ele sumiu na madrugada do dia 29 de junho, na travessia de carro em uma ponte do arroio Candiota. Muller estava no veículo com outro passageiro que conseguiu se salvar. Desde esse dia, ele nunca mais foi visto.
No dia após o acidente começaram as buscas no arroio. Bombeiros de três municípios foram mobilizados, uma embarcação foi utilizada e um drone. Depois as buscas foram interrompidas em razão do excesso de chuva.
O coordenador da Defesa Civil de Candiota, Flávio Sanches, disse que nessa semana foram feitas buscas no arroio, às margens da mina de uma empresa. Mas, com o retorno da chuva, as buscas foram prejudicadas.
Sanches informou que irá solicitar ao comando do Corpo de Bombeiros a ajuda de cães farejadores.
Sanches comentou que sobre as possíveis causas do acidente de Muller é difícil formar opinião - pois ele pode ter tentado nadar e foi levado pela correnteza, o que segundo o coordenador dificulta muito para as equipes de buscas.
Desespero
Santos contou que choca o desespero dos familiares de Muller querendo encontrá-lo.
Na edição do dia 21 de julho, o Folha do Sul publicou entrevista com a mãe de Muller, Juvita Muller, 60 anos, moradora do primeiro distrito de Pinheiro Machado.
Desesperada para localizar o filho, ela ligou para a redação do jornal para pedir ajuda para conseguir um helicóptero para auxiliar nas buscas.
"Eu, como mãe, espero que ele esteja vivo. Mas, ao mesmo tempo, temos que pensar em tudo. Eu também não posso deixar de imaginar que ele pode estar morto, porque já procuramos em todos os lugares e não foi encontrado", desabafou.
Nessa entrevista, Juvita afirmou que é preciso ser investigado o desaparecimento de Muller, porque, segundo ela, o homem que estava com o filho já apresentou três versões sobre o fato e nenhuma foi convincente.
Testemunhas
O delegado Cristiano Ritta, que responde pela delegacia de Candiota, informou que familiares e amigos de Muller estão sendo ouvidos sobre o caso. "Nossa conclusão até agora é de 99% que é afogamento", disse.
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